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SP ultrapassa 1.800 mortes por covid-19

MARCELLO CASAL JR./AG.BR.

São Paulo registrava nes­ta segunda-feira, 27 de abril, 1.825 mortes pelo novo co­ronavírus, 125 a mais que as 1.700 constatadas até domingo (26), alta de 7,35%, média de cinco óbitos por hora. Há tam­bém 21.696 casos confirmados da doença, 981 a mais que os 20.715 contabilizados até an­teontem, aumento de 4,73%. A taxa de letalidade é de 8,4%.

A doença se dispersa para o interior, litoral e Grande São Paulo, que já respondem por um a cada três óbitos e casos da covid-19. Esses locais somam 653 óbitos (35,7% do total) e 7.707 casos (35,5%). Das 645 cidades paulistas, 131 já têm re­gistro de uma ou mais vítimas fatais da doença (20,3%), que também já infectou pessoas em 288 cidades (44,6%).

Desde domingo, houve que­da de um ponto percentual da concentração na cidade de São Paulo, que agora responde por 64% dos casos e mortes do Es­tado, à medida que a doença se dispersa para outras localidades. Atualmente, há 7.916 pessoas internadas por suspeita ou con­firmação de covid-19, um au­mento de mais de 500 pessoas nas últimas 24 horas. São 3.106 pacientes em Unidades de Tera­pia Intensiva (UTIs, 39,23%) e 4.810 em enfermaria (60,77%).

Também houve crescimento de um ponto percentual na taxa de ocupação dos leitos de UTI para atendimentos da covid-19. Nesta segunda-feira, estava em 59,8% no estado e 78,4% na Grande São Paulo. Entre as vítimas fatais, estão 1.066 ho­mens (58,41%) e 759 mulheres (41,59%). Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 74,7% das mortes.

Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, no­ta-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (467 do total), seguida por 60-69 anos (406) e 80-89 (357). Também falece­ram 135 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de ido­sos, há também alta mortalida­de entre pessoas de 50 a 59 anos (234 do total), seguida pelas fai­xas de 40 a 49 (138), 30 a 39 (66), 20 a 29 (16) e 10 a 19 (5), e um com menos de dez anos.

Os principais fatores de ris­co associados à mortalidade são cardiopatia (56,1% dos óbi­tos), diabetes mellitus (40,6%), pneumopatia (11,5%), doença renal (11,4%) e doença neuro­lógica (10,5%). Outros fatores identificados são imunode­pressão, obesidade, asma e do­enças hematológica e hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 1.508 pessoas que faleceram por covid-19 (ou 82,6%) do total.

“Quero deixar uma men­sagem de solidariedade aos familiares das pessoas que per­deram suas vidas com o coro­navírus ao longo deste período, é muito triste pra essas famílias terem perdido pais, irmãos, mães, avós, avôs, cunhados, pessoas próximas das suas fa­mílias e não terem tido sequer oportunidade de se despedirem dessas pessoas, essa também é uma face triste do coronavírus”, disse o governador João Doria (PSDB) na coletiva de impren­sa desta segunda-feira.

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