O estado de São Paulo registrou mais 234 mortes por covid-19 em 24 horas – cerca de uma a cada dez minutos – e o número de óbitos em decorrência da infecção por coronavírus nas 645 cidades paulistas saltou de 32.104 para 32.338 nesta sexta-feira, 11 de setembro, aumento de 0,73% em relação aos computados até quinta-feira (10).
O recorde de vítimas fatais em apenas um dia pertence a 13 de agosto, de 455 falecimentos – antes era de 23 de junho, de 434 mortes por Sars-CoV-2. O governo estadual também anunciou mais 8.055 novos casos de coronavírus em 24 horas. O número de pessoas infectadas pelo novo vírus passou de 882 mil, subindo de 874.754 para 882.809 nesta sexta-feira, aumento de 0,92%.
O recorde diário de novos casos também é de 13 de agosto, de 19.274. O anterior pertencia a 22 de julho, de 16.777 infecções por Sars-CoV-2. De acordo com o secretário estadual de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn, a perspectiva do estado é registrar até 15 de setembro entre 900 mil e um milhão de casos confirmados e entre 33 mil e 38 mil mortes pela doença.
Na média estadual, os números apontam que a pandemia vem regredindo de forma consistente. São Paulo registra declínio de mortes por covid-19 há cinco semanas consecutivas. Já as internações de pacientes com coronavírus estão em queda há oito semanas. Na atualização desta semana, a variação de novos casos na média estadual foi 31% menor em relação à medição anterior.
As novas internações caíram 10% em comparação à semana passada, e o número de óbitos foi 20% menor. A média móvel de óbitos caiu para 178 por dia. A taxa estadual de internações por 100 mil habitantes é de 43,7, além de média de seis mortes por coronavírus a cada 100 mil habitantes.
Atualmente, o estado dispõe de 20,5 vagas hospitalares para casos graves de covid-19 a cada 100 mil habitantes. Apesar da alteração no período de medição do Plano São Paulo, o governo poderá decretar regressão para a fase vermelha de qualquer região, a qualquer momento, em caso de piora significativa das taxas.
Entre os pacientes diagnosticados com a doença, 724.142 pessoas estão recuperadas (84% do total de 882.809). O número contabiliza 97.566 que estiveram internados, foram curados e receberam alta hospitalar (13,5%). Os demais 626.576 tiveram diagnóstico positivo da doença, mas não precisaram de internação por apresentar quadros leves (86,5%).
A taxa de letalidade é de 3,7%. É o patamar mais baixo desde o início da pandemia – no começo de maio, chegou a 8,6%. Há pelo menos uma pessoa infectada pelo novo coronavírus em todos os 645 municípios paulistas (100%). Destas, 549 registraram um ou mais óbitos (85,1%).
As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 52,2% na Grande São Paulo e 52,5% no Estado. O número de pacientes internados é de 10.631, sendo 6.075 em enfermaria e 4.556 em unidades de terapia intensiva, conforme dados das 10h30 desta sexta.
O número de pacientes internados é de 10.631, sendo 6.075 em enfermaria (57,1%) e 4.556 em unidades de terapia intensiva (42,9%). As taxas de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão em 52,2% na Grande São Paulo (era de 52,4% na terça-feira) e 52,5% no estado (era de 52,8% anteontem).
Entre as vítimas fatais estão 18.695 homens (57,8%) e 13.643 mulheres (42,2%). Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 76,2% das mortes. Observando faixas etárias, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (8.231), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (7.622) e 80 e 89 anos (6.559).
Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (59,2% dos óbitos), diabetes mellitus (43,1%), doenças neurológicas (10,8%) e renal (9,5%) e pneumopatia (8,3%).
Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 412.042 homens (46,7%) e 464.707 mulheres (52,6%). Não consta informação de sexo para 6.060 casos (0.7%). A faixa etária que mais concentra casos é a de 30 a 39 anos (209.006), seguida pela faixa de 40 a 49 (184.088).