Tribuna Ribeirão
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SP supera 107 mil mortes por covid

ROVENA ROSA/AG.BR.

O estado de São Paulo registrou 580 mortes por co­vid-19 em 24 horas – cerca de uma a cada dois minutos e 30 segundos – e o número de vítimas fatais em decorrência da infecção por coronavírus nas 645 cidades paulistas deve ultrapassar a marca de 110 mil este mês. Nesta sexta-feira, 21 de maio, saltou de 106.437 para 107.017, aumento de 0,5% em relação à quinta-feira (20).

O recorde diário de óbitos pertence a 6 de abril, de 1.389. A quantidade do dia 8 de abril (1.299) é a segunda pior mar­ca da pandemia e a do dia 13 de abril, de 1.282, a terceira. No ano passado, no auge da primeira onda de covid-19, foram constatadas 455 mor­tes em 13 de agosto. O estado também ultrapassou os 3,1 milhões de contágios.

O governo estadual anun­ciou mais 16.511 novos casos de coronavírus em 24 horas. O número de pessoas infec­tadas subiu de 3.147.348 para 3.163.859, aumento de 0,5% em relação a anteontem. O recorde diário de casos per­tence a 1º de abril, de 26.567. O segundo maior volume deste ano foi registrado em 31 de março, de 23.169. An­tes da nova onda de covid-19 o recorde pertencia ao dia 10 de novembro do ano passado, de 21.515 casos.

A taxa de letalidade por co­vid-19 no estado de São Paulo subiu de 3,3% para 3,4% este mês – no começo de maio do ano passado chegou a 8,6%. Há pelo menos uma pessoa in­fectada pelo novo coronavírus em todos os 645 municípios paulistas (100%). Destes, mais de 630 registraram um ou mais óbitos, índice acima de 98%.

Segundo o coordenador executivo do Centro de Con­tingência da Covid-19, João Gabbardo, o governo estadu­al projeta que pelos próximos 15 a 30 dias o Estado irá re­gistrar “números elevados” de contaminação pelo vírus, ainda que abaixo do registra­do durante fases mais agudas da epidemia no Brasil.

Segundo com dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o Estado registra alta na va­riação semanal – comparativo entre os sete últimos dias e os sete anteriores – de 11,7% em novos casos e de 5% em novas internações. Novos óbitos en­tretanto tem queda de 5,3%.

Entre os pacientes diag­nosticados com coronavírus, 2.819.499 pessoas estão re­cuperadas (89,2% do total de 3.163.859). O número conta­biliza 326.782 estiveram inter­nados, foram curados e rece­beram alta hospitalar (11,6% dos 2.819.499). Os demais 2.492.717 tiveram diagnós­tico positivo da doença, mas não precisaram de internação por apresentar quadros leves (88,4%).

O número de pessoas in­ternadas ontem era de 22.337 (o recorde é de 28 de março, de 31.216). São 12.160 em en­fermaria (54,4%) e 10.177 em Unidades de Terapia Intensiva (45,6%). O índice de ocupação de leitos de UTI voltou a ficar acima da faixa de dez mil depois de aproximadamente um mês. Oscilou entre dez e onze mil até meados de abril – com mínima de 6.410 e máxima de 13.134, o mais alto da pandemia.

Antes da disparada dos úl­timos 30 dias, o recorde era de 6.257, de julho do ano passado. As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 76,6% na Gran­de São Paulo (era de 76,9% na quinta-feira) e de 79,2% no es­tado (a mesma de anteontem).

Entre as vítimas fatais estão 59.930 homens (56%) e 47.087 mulheres (44%). Os óbitos permanecem concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando cerca de 80% das mortes. Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus es­tão 1.487.014 homens (47%) e 1.676.845 mulheres (53%).

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