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SP passa de 5,5 mil mortes por covid-19

RAHEL PATRASSO/REUTERS

O número de óbitos pelo novo coronavírus em São Pau­lo chegou a 5.558 nesta quinta­-feira, 21 de maio, aumento de 3,63% em relação a quarta-feira (20), quando o estado contabili­zava 5.363 mortes por covid-19. Nas últimas 24 horas foram re­gistrados mais 195 falecimentos em território paulista – oito a cada 60 minutos.

Já são 73.739 casos confir­mados de covid-19 no estado, aumento de 5,5% em compa­ração com os 69.859 de an­teontem – mais 3.880 pesso­as foram infectadas. O vírus continua se espalhando para o interior, litoral e Grande São Paulo, já atingindo 493 dos 645 municípios paulistas (76,4%), dos quais 226 já possuem um ou mais óbitos em decorrência da doença (35%). A taxa de le­talidade é de (7,5%).

Já ocorreram 14.669 altas de pacientes que tiveram confir­mação de Sars-CoV-2 e foram assistidos em hospitais paulistas. Até esta quinta-feira, 10.691 mil estavam pacientes internados em hospitais paulistas, sendo 4.224 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs, 39,5%) e 6.467 em enfermaria (60,5%). A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento a covid-19 é de 73 % no estado e de 89,6% na Grande São Paulo.

Perfil da mortalidade
Entre as vítimas fatais estão 3.272 homens (58,9%) e 2.286 mulheres (41,1%). Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 73,1% das mortes. Observando faixas etárias sub­dividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (1.346 do total), se­guida por 60-69 anos (1.288) e 80-89 (1.076).

Também faleceram 355 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (789 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (402), 30 a 39 (229), 20 a 29 (47) e 10 a 19 (16), e dez com menos de dez anos. Os princi­pais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (58,9% dos óbitos), diabetes mellitus (43,5%), doença neu­rológica (11,3%), doença renal (10,5%) e pneumopatia (9,5%).

Outros fatores identificados são imunodepressão, obesida­de, asma e doenças hematoló­gica e hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 4.498 pessoas que faleceram por covid-19 (ou 80,9%). O sistema prisional do estado de São Paulo registrou 22 mortes por coronavírus, sen­do dez agentes penitenciários e doze internos, desde o início da pandemia.

Foram confirmados 30 ca­sos entre os presos e 54 casos entre os funcionários. Os da­dos foram divulgados pela Se­cretaria da Administração Pe­nitenciária (SAP). De acordo com a secretaria, os internos com suspeita de covid-19 são isolados e, quando considera­dos casos confirmados, man­tidos na enfermaria durante o período de tratamento.

Os agentes penitenciários são afastados do trabalho. A secretaria informa ainda que as unidades prisionais passaram a exigir o uso de máscaras de proteção reutilizáveis, além de suspender atividades coletivas, alternar horários de alimenta­ção no refeitório, intensificar a limpeza das áreas e restringir a entrada de pessoas. Outra me­dida adotada foi a distribuição de produtos de higiene como álcool em gel e sabonete.

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