Tribuna Ribeirão
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SP já tem 112.927 mortes por covid

RAHEL PATRASSO/REUTERS

O estado de São Paulo registrou 717 mortes por co­vid-19 em 24 horas – cerca de uma a cada dois minutos – e o número de vítimas fatais em decorrência da infecção por coronavírus nas 645 cidades paulistas vai ultrapassar a mar­ca de 115 mil nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 2 de junho, saltou de 112.210 para 112.927, aumento de 0,6% em relação à terça-feira (1º).

O recorde diário de óbitos pertence a 6 de abril, de 1.389. A quantidade do dia 8 de abril (1.299) é a segunda pior marca da pandemia e a do dia 13 de abril, de 1.282, a terceira. No ano passado, no auge da pri­meira onda de covid-19, foram constatadas 455 mortes em 13 de agosto. O estado também deve ultrapassou os 3,3 mi­lhões de contágios.

O governo estadual anun­ciou mais 23.122 novos casos de coronavírus em 24 horas. O número de pessoas infec­tadas subiu de 3.291.509 para 3.314.631, aumento de 0,7% em relação a anteontem. O re­corde diário de casos pertence a 1º de abril, de 26.567. O se­gundo maior volume deste ano foi registrado em 31 de março, de 23.169. O de ontem é o ter­ceiro. Antes da nova onda de covid-19 o recorde pertencia ao dia 10 de novembro do ano passado, de 21.515 casos.

A taxa de letalidade por co­vid-19 no estado de São Paulo subiu de 3,3% para 3,4% este mês – no começo de maio do ano passado chegou a 8,6%. Há pelo menos uma pessoa in­fectada pelo novo coronavírus em todos os 645 municípios paulistas (100%). Destes, mais de 630 registraram um ou mais óbitos, índice acima de 98%.

Entre os pacientes diag­nosticados com coronavírus, 2.972.363 pessoas estão re­cuperadas (89,7% do total de 3.314.631). O número con­tabiliza 345.971 estiveram internados, foram curados e receberam alta hospitalar (11,6% dos 2.972.363). Os demais 2.626.392 tiveram diagnóstico positivo da do­ença, mas não precisaram de internação por apresentar quadros leves (88,4%).

O número de pessoas in­ternadas era de 23.974 (o re­corde é de 28 de março, de 31.216). Eram 13.049 em en­fermaria (54,4%) e 10.925 em Unidades de Terapia Intensi­va (45,6%). O índice de ocu­pação de leitos de UTI voltou a ficar acima da faixa de dez mil depois de aproximada­mente um mês. Oscilou entre dez e onze mil até meados de abril – com mínima de 6.410 e máxima de 13.134, o mais alto da pandemia.

Antes da disparada dos úl­timos 30 dias, o recorde era de 6.257, de julho do ano passado. As taxas de ocupação dos lei­tos de UTI eram de 79,9% na Grande São Paulo (a mesma de terça-feira) e de 81,2% no esta­do (era de 81,9% anteontem). A taxa de transmissão (Rt) no estado é de 1,3, segundo o Ob­servatório Covid-19 da Funda­ção Oswaldo Cruz (Fiocruz). Significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitem a doença para outras 130.

Entre as vítimas fatais estão 63.239 homens (56%) e 49.688 mulheres (44%). Os óbitos permanecem concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando cerca de 80% das mortes. Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus es­tão 1.557.877 homens (47%) e 1.756.754 mulheres (53%).

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