Com a chegada da primavera, São Paulo se veste de cores e amplia seu destaque como maior produtor e exportador de flores do país. De acordo com dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), da Secretaria de Estadual da Agricultura, o estado é responsável por 64,3% da produção nacional.
Além disso, se destaca tanto no mercado interno quanto no internacional, levando cerca de US$ 9,27 milhões de exportação da sua diversidade floral para outros países no ano de 2023, com uma alta de 17% em comparação com o ano anterior.
O protagonismo no setor não é por acaso – a posição foi consolidada com anos de investimento e paixão pela floricultura paulista. A produção de 2023, em comparação ao ano anterior, teve um crescimento de 18% no cultivo em espécies variadas, com 1.858.207 quilos (quase 1,9 mil toneladas) em 2022 e 2.196.369 kg (quase 2,2 mil toneladas) no ano seguinte.
Produção por tipos de flores – Os bulbos, tubérculos, rizomas e similares tiveram a maior produção em 2023 (1,8 mil toneladas), com o consequente maior valor de exportação (R$ 4,9 milhões) – alta de 21% e 33%, respectivamente, em relação a 2022. As mudas de plantas ornamentais vêm em seguida, com a produção de 289 toneladas e exportação no valor de R$ 3,4 milhões.
As outras plantas vivas, estacas e enxertos tiveram aumento de 63% no valor de exportação (de R$ 433,5 mil para R$ 706 mil) e de 76% na produção em relação a 2022 (de 34,5 toneladas para 60,6 toneladas). Já as flores de cortes frescas tiveram aumento de 164% nos valores de exportação – de R$ 39.261 para R$ 103.991.
A indústria de flores, além de embelezar, também movimenta a economia de São Paulo, com apoio de programas da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e cursos de capacitação do Estado. Conheça a história de duas produtoras que fazem parte dessa primavera florida.