O estado de São Paulo registrou 814 mortes por covid-19 em 24 horas – cerca de uma a cada um minuto e 45 segundos – e o número de vítimas fatais em decorrência da infecção por coronavírus nas 645 cidades paulistas deve ultrapassar a marca de 95 mil esta semana. Nesta quarta-feira, 28 de abril, saltou de 93.842 para 94.656, aumento de 0,9% em relação à terça-feira (27).
O recorde diário de óbitos pertence a 6 de abril, de 1.389. A quantidade do dia 8 de abril (1.299) é a segunda pior marca da pandemia e a do dia 13, de 1.282, a terceira. No ano passado, no auge da primeira onda de covid-19, foram constatadas 455 mortes em 13 de agosto. O estado também superou a marca de 2,87 milhões de contágios este mês.
O governo estadual anunciou mais 17.013 novos casos de coronavírus em 24 horas. O número de pessoas infectadas subiu de 2.856.225 para 2.873.238, aumento de 0,6% em relação a anteontem. O recorde diário de casos pertence a 1º de abril, de 26.567. O segundo maior volume deste ano foi registrado em 31 de março, de 23.169.
Antes da nova onda de covid-19 o recorde pertencia ao dia 10 de novembro do ano passado, de 21.515 casos. De acordo com dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), São Paulo registra queda na variação semanal – comparativo entre os sete últimos dias e os sete anteriores – de 14,9% em novos casos. Novos óbitos regridem 20,5% e novas internações apresentaram queda de 5,5%.
A taxa de letalidade por covid-19 no estado de São Paulo subiu de 3,2% para 3,3% – no começo de maio do ano passado chegou a 8,6%. Há pelo menos uma pessoa infectada pelo novo coronavírus em todos os 645 municípios paulistas (100%). Destes, mais de 630 registraram um ou mais óbitos, índice acima de 98%.
Entre os pacientes diagnosticados com coronavírus, 2.540.722 pessoas estão recuperadas (88,4% do total de 2.873.238). O número contabiliza 293.705 estiveram internados, foram curados e receberam alta hospitalar (11,6% dos 2.540.722). Os demais 2.247.017 tiveram diagnóstico positivo da doença, mas não precisaram de internação por apresentar quadros leves (88,4%).
O número de pessoas internadas ontem era de 22.174 (o recorde é de 28 de março, de 31.216). São 11.800 em enfermaria (53,2%) e 10.374 em Unidades de Terapia Intensiva (46,8%). O índice de ocupação de leitos de UTI voltou para a faixa de dez mil. Estava acima de onze mil desde fevereiro – com mínima de 6.410 e máxima de 13.134, o mais alto da pandemia.
Antes da disparada dos últimos 30 dias, o recorde era de 6.257, de julho do ano passado. As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 78,1% na Grande São Paulo (era de 78,3% na terça-feira) e de 79,8% no estado (era de 80% anteontem).
Entre as vítimas fatais estão 53.007 homens (56%) e 41.649 mulheres (44%). Os óbitos permanecem concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando cerca de 80% das mortes. Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 1.350.422 homens (47%) e 1.522.816 mulheres (53%).