O estado de São Paulo registrou 100 mortes por covid-19 em 24 horas – cerca de uma a cada 15 minutos – e o número de vítimas fatais em decorrência da infecção por coronavírus nas 645 cidades paulistas ultrapassou a marca de 64,2 mil. Nesta segunda-feira, 15 de março, saltou de 64.123 para 64.223, aumento de 0,1% em relação a domingo (14).
O recorde de mortes em 24 horas pertence à última sexta-feira (12), de 521 óbitos, seguido pelo dia 9, quando a Secretaria de Estado da Saúde anunciou 517 falecimentos. No ano passado, no auge da primeira onda do de covid-19, foram constatados 455 em 13 de agosto. O governo estadual anunciou mais 5.259 novos casos de coronavírus em 24 horas.
O número de pessoas infectadas subiu de 2.202.983 para 2.208.242, aumento de 0,2% em relação a anteontem. Em números absolutos, o recorde diário de novos casos pertenceria a 17 de dezembro, de 20.303. Mas o montante contém dados acumulados em 48 horas por causa de pane no Sivep do Ministério da Saúde.
Desta forma, o dia com maior quantidade de infecções ainda é 13 de agosto, com 19.274. As estatísticas são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos finais de semana. Neste período, os laboratórios e órgãos públicos fecham. Já às terças-feiras há tendência de números maiores em função do acúmulo de registros que são enviados ao sistema do Ministério da Saúde
O estado de São Paulo registrou uma nova morte por covid-19 a cada cinco minutos nas duas primeiras semanas de março. Já são 4.630 óbitos pela doença – oito a mais que o total de dezembro inteiro. Em duas semanas, também já foram confirmados 161.355 novos casos, o que representa 40 confirmações a cada cinco minutos.
De acordo com dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o Estado registra alta semanal – comparativo entre os sete últimos dias e os sete anteriores – de 23,8% em novos casos. Novos óbitos avançam 35% e novas internações apresentaram alta de 19%.
A taxa de letalidade continua em 2,9%. É o patamar mais baixo desde o início da pandemia – no começo de maio do ano passado chegou a 8,6%. Há pelo menos uma pessoa infectada pelo novo coronavírus em todos os 645 municípios paulistas (100%). Destes, 631 registraram um ou mais óbitos (97,8%).
Entre os pacientes diagnosticados com coronavírus, 1.950.306 pessoas estão recuperadas (88,3% do total de 2.208.242). O número contabiliza 219.461 que estiveram internados, foram curados e receberam alta hospitalar (11,3%). Os demais 1.730.845 tiveram diagnóstico positivo da doença, mas não precisaram de internação por apresentar quadros leves (88,7%).
Pela segunda vez no decorrer da pandemia, o número de internados em leitos de Terapia Intensiva ultrapassou a marca de dez mil pessoas. No gerasl, o número de pessoas internadas também é recorde, é de 24.285, sendo 13.778 em enfermaria (56,7%) e 10.507 de Unidades de Terapia Intensiva (43,3%), o mais alto desde o início da crise do coronavírus.
O índice de ocupação de leitos de UTI tem variado de 6.410 a 10.244 nos últimos dias. Antes da disparada deste início de ano, o recorde era de 6.257, de julho do ano passado. As taxas de ocupação dos leitos de UTI estão em 90,5% na Grande São Paulo (era de 90% no domingo ) e de 89% no estado (era de 88,4% anteontem).
Entre as vítimas fatais estão 36.607 homens (57%) e 27.616 mulheres (43%). Os óbitos permanecem concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando cerca de 80% das mortes. Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 1.015.791 homens (46%) e 1.192.451 (54%).
O estado de São Paulo havia vacinado 3.991.944 pessoas contra a covid-19 até as 21 horas desta segunda-feira (15) – 2.892.457 receberam a primeira dose e 1.099.487, a segunda. Os dados são do “Vacinômetro”, ferramenta digital, que permite a qualquer pessoa acompanhar em tempo real o número de vacinados no estado (confira em www.saopaulo.sp.gov.br).