Muito da oscilação do São Paulo no segundo turno do Campeonato Brasileiro tem a ver com a baixa produção ofensiva da equipe, que possui apenas o sétimo melhor ataque desta segunda metade da competição, com sete gols marcados em oito jogos. Até por isso, o treino desta quinta-feira, no CT da Barra Funda, priorizou finalizações e criação de jogadas ofensivas.
Os jogadores foram divididos pelo técnico Diego Aguirre em dois times. Em meio campo, com marcações estáticas e dos companheiros, um dos times tinha de trocar passes até chegar ao ataque e concluir a gol. Caso houvesse rebote, a missão era roubar a bola dos adversários e armar novo ataque.
Em um segundo momento, Aguirre realizou um coletivo em campo também reduzido. O comandante testou algumas opções, que devem ser definidas no último treino antes do clássico com o Palmeiras, sábado, às 18h, no Morumbi. A imprensa não pôde acompanhar as atividades desta quinta. O acesso na sexta também foi vetado.
Apesar de ainda ser dono do terceiro melhor ataque de todo o campeonato, com 39 gols – atrás de Atlético-MG (47) e Palmeiras (41) – o São Paulo tem sofrido para furar as defesas rivais. Na rodada anterior, no empate (2 a 2) com o Botafogo, o time voltou a balançar as redes duas vezes em uma mesma partida após mais de um mês. A última fora na vitória (2 a 0) sobre a Chapecoense, em 19 de agosto.
Para o “Choque-Rei”, Aguirre terá o retorno de Arboleda, que estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e de Everton, que treinou durante toda semana com o grupo, após sentir desconforto na coxa e desfalcar a equipe nos últimos dois jogos.
Terceiro colocado do Brasileiro, com 52 pontos, o São Paulo se encontra a um de distância para o Palmeiras, que lidera, seguido pelo Internacional, dono da mesma pontuação, mas em inferioridade na tabela por conta do saldo de gols.