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Sorria, seu futuro está sendo roubado

Começou a temporada das convenções partidárias para definir as chapas e coligações para as próximas eleições de outubro. Em outras palavras, está aberto o balcão de negócios entre os partidos e os candidatos aos cargos eletivos. Uma verdadeira negociata onde tudo é financiado pelo dinheiro de impostos, menos o que realmente interessa ao dono do dinheiro, o povo.

Em troca de alguns segundos de programa eleitoral gra­tuito, o candidato promete: cargos em estatais, em ministé­rios, na futura mesa diretora e em comissões do senado e da câmara federal, aumentos de salário para servidores, doações de fundos para a campanha de seus “aliados” etc. etc. A “cria­tividade para nos roubar é inesgotável”.

Debate de ideias para tirar o Brasil da crise, reduzir déficit público, reduzir desemprego, nem pensar, eles nem sabem onde está o “Brasil real”. Eles só sabem onde está Brasília e seu pote de ouro. Ganhar seu quinhão no botim é o que importa. Os piratas do século XVII seriam meros “trombadi­nhas” perto de nossos “representantes” legitimamente eleitos.

Mas, qual é a responsabilidade da população? Total, uma vez que temos a cultura de não discutir política, de achar que nada muda, que política é para quem não presta. Sim, enquanto as pessoas de bem não fizerem política, os aprovei­tadores e inescrupulosos se locupletarão.
Sei que nossas armas, isoladamente, têm baixo poder de fogo, mas, se nos unirmos em algumas causas comuns, creio que podemos incomodar esses verdadeiros faraós mumifica­dos que se julgam divindades inatacáveis.

1 – Se o horário “gratuito” na TV e no Rádio é tão impor­tante, então não vamos dar audiência. Iniciemos uma campa­nha via redes sociais propondo não assistir ou ouvir qualquer programa político, obrigatório ou não.

2 – Não votar em nenhum político que já tenha ocupado algum cargo público, de qualquer partido. A renovação deve ser ampla, geral e irrestrita.

3 – Não votar nos grandes partidos já muito conhecidos e mais comprometidos com esse sistema que gera contínuos escândalos. Quanto maior o partido, maior a quantidade de membros envolvidos com a roubalheira. Na divisão do roubo, todos estão irmanados, não importa a cor da bandeira.

Para o Brasil mudar, vai depender de pessoas preocupadas com o bem comum. A população precisa ser protagonista de seu destino, assumindo suas responsabilidades. Uma delas é o voto. Pela ação popular, podemos impedir que os maus polí­ticos se reelejam. As redes sociais têm um grande poder e são de todos, use-as para divulgar suas boas ideias sobre política. Ajude a formar um novo Brasil.

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