Tribuna Ribeirão
Cultura

Somos Tão Jovens volta ao Pedro II para homenagear Renato Russo

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Após um intervalo sem o contato direto com o públi­co, em função da pandemia, a banda ribeirão-pretana So­mos Tão Jovens afina instru­mentos, acerta o tom e pre­para novos acordes para subir ao palco do Theatro Pedro II, nesta segunda-feira, 11 de ou­tubro, a partir das 20h, para um show exclusivo que marca tanto a retomada das apre­sentações presenciais, como a lembrança dos 25 anos da partida de Renato Russo, um dos mais emblemáticos artis­tas da história recente do rock brasileiro e vocalista da banda Legião Urbana.

Para esse reencontro com a plateia, Sérgio Missão (voca­lista), Evandro Grili (guitarra e violão), Eduardo de Lucca (contrabaixo), Sandro Rezen­de (guitarra), e Victor Grilli (bateria), escolheram um re­pertório pontual, com as prin­cipais canções que tornaram a banda brasiliense Legião Ur­bana, sob a liderança vocal de Renato Russo, sucesso nacio­nal e internacional.

Músicas que marcaram a fase final da carreira de Russo também integram o roteiro. Mais um tributo, obedecendo ao DNA da Somos Tão Jo­vens. Vale lembrar que o pri­meiro tributo foi lançado pela banda há exatos cinco anos e, de lá para cá, foi visto e aplau­dido por plateias de diferentes cidades em todo o Brasil, em mais de 50 apresentações.

De acordo com o guitar­rista Evandro Grili, a expec­tativa para o show é grande. “O músico vive de seu en­contro com o público e nos últimos 18 meses fizemos somente dois shows presen­ciais. Estamos com muita vontade de rever as pessoas, sentir o calor do público, ou­vir o coro do canto das músi­cas”, empolga-se Grili.

A experiência de volta ao palco seguirá todos os pro­tocolos de segurança preco­nizados pelas autoridades sanitárias, como aferição de temperatura, disponibilida­de de álcool em gel saguão do teatro, uso obrigatório de máscaras e lugares intercala­dos preservando o distancia­mento necessário.

Gerações
Com exceção do baterista Victor Grili – filho do guitar­rista Evandro – todos os inte­grantes da Somos Tão Jovens carregam lembranças muito vivas de Renato Russo por­que viveram em tempo real a aparição, ascensão e suces­so da Legião Urbana, assim como o fim do grupo com a morte do vocalista, em 1996.

Victor, que compôs seu conhecimento e admiração pelo trabalho de Russo a par­tir dos pais, da convivência com outros fãs do cantor e do resgate de vídeos pela in­ternet, diz que participar do projeto é uma experiência importante para sua trajetó­ria como músico.

Essa mescla de gerações que estará no palco também é aguardada para a plateia no Theatro Pedro II, uma vez que Renato Russo morreu jo­vem e deixou uma legião de fãs que amadureceu sem des­cuidar de replicar o legado musical do rockeiro para os filhos, garantindo a perpetu­ação do sucesso de hits como Tempo Perdido, Quase sem Querer, Ainda é Cedo, Pais e Filhos, Eduardo e Mônica, Que país é este, Índios, Faro­este Caboclo, Monte Castelo e muitas outras músicas que seguem sendo cantadas por quem conheceu Russo em vida e pelos novos fãs que só o conheceram pela tradição oral e por arquivos de ima­gens e áudios.

“O Renato protagonizou a odisseia da maior banda de rock que o Brasil conhe­ceu. Ninguém tem um pú­blico como a Legião tem, 35 anos depois de sua fundação e 25 anos depois de seu fim. A mensagem é muito forte e atualíssima e vai continuar por outras gerações. A obra da Legião atinge a todos”, afirma Sérgio Missão.

Para o vocalista da banda, Renato Russo foi um letris­ta inigualável. “Ele escreveu músicas que falavam da re­alidade política do país, dos sentimentos, das emoções, dos sonhos. Letras escritas com o coração, cativando uma geração inteira”. “E hoje, essas mesmas letras continu­am influenciando o público, porque seguem atuais”, acres­centa o baixista Eduardo De Lucca. “Renato encontrou uma fórmula de usar a lin­guagem romântica e politi­zada, ou seja, falando para todas as gerações porque suas canções sempre vão se encaixar em alguma questão atual”, completa o guitarrista Sandro Rezende.

Ingressos à venda na bi­lheteria do Theatro Pedro II, Rua Álvares Cabral, 370, no centro; na Guitar Music Shop, localizada na R. Couto Maga­lhães, 322 – Alto da Boa Vista e também on-line pelo ende­reço https://bit.ly/3uojFxq. Os ingressos variam de R$ 35,00 a R$ 100,00, considerando en­tradas inteiras e meias (válidas para estudantes, idosos, pro­fessores da rede pública, com apresentação de documentos na entrada).

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