Centenas de fãs fizeram fila sob chuva nesta quarta-feira para dar o último adeus a Niki Lauda, cujo funeral foi realizado na catedral de St. Stephen, em Viena, na Áustria, onde uma grande cerimônia também foi realizada para homenagear o tricampeão mundial de Fórmula 1, que morreu no último dia 20, aos 70 anos de idade.
O velório do ex-piloto austríaco contou com a presença de familiares, amigos, dos pilotos da Mercedes Lewis Hamilton e Valtteri Bottas e de ex-pilotos como Alain Prost, Nelson Piquet, Gerhard Berger e Nico Rosberg, além de autoridades e personalidades, entre as quais o ator e ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, que também nasceu na Áustria
O caixão de madeira de Lauda foi decorado com dois capacetes vermelhos do tricampeão e cercado por seis velas brancas e coroas de rosas com dois grandes retratos do ídolo atrás delas. Os capacetes foram colocados no caixão pela esposa do austríaco, Birgit, e por dois dos filhos do ex-piloto.
Os muitos fãs que enfrentaram a chuva do lado de fora da catedral fizeram fila para poderem acessar o interior do local, onde o caixão de Lauda foi posto sobre uma plataforma no centro da histórica igreja de estilo gótico, construída no ano de 1.137 e que é uma das obras mais famosas do mundo. Alguns fãs tiraram fotos com seus celulares e alguns chegaram a se curvar para reverenciar o ídolo.
Principal responsável por tirar Lewis Hamilton da McLaren e levá-lo para a Mercedes no final de 2012, antes de o britânico conquistar quatro dos seus últimos cinco títulos na F-1 pela equipe alemã, Lauda vinha sofrendo com problemas de saúde há pelo menos um ano e chegou a ser submetido a um transplante de pulmão em 2018, sendo que passou dois meses internado.
Campeão da F-1 com a Ferrari em 1975 e 1977, antes de faturar o tri em 1984 pela McLaren, o austríaco vinha exercendo o cargo de presidente não-executivo da Mercedes e também teve o seu lado humano exaltado nesta quarta-feira. “Ele era uma estrela despretensiosa, humilde e brilhando entre os pilotos de corrida”, ressaltou Toni Faber, o padre da catedral de Viena que faria o sermão durante o funeral do tricampeão, em entrevista à agência de notícias austríaca APA.
Quando o caixão do ídolo foi carregado para fora da catedral em direção ao carro que conduziria o mesmo até o local do enterro do tricampeão, o percurso foi acompanhado de perto pelo francês Alain Prost, que foi companheiro de equipe de Lauda na McLaren; pelo brasileiro Nelson Piquet, tricampeão mundial de F-1 e amigo próximo do ex-piloto; pelo austríaco Gerhard Berger, ex-companheiro de equipe de Ayrton Senna na McLaren; pelo alemão Nico Rosberg, campeão com a Mercedes em 2016; e pelo britânico Lewis Hamilton, este vestido totalmente de preto, cor que também era percebida nos óculos escuros e no chapéu usado pelo piloto.
O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, também esteve presente no funeral de Lauda, que é considerado um dos maiores pilotos da história da F-1 e teve a sua vida marcada por grandes batalhas que conseguiu superar. Além de ter recebido um novo pulmão, ele foi submetido a dois transplantes de rim após deixar as pistas. E ele sobreviveu a um gravíssimo acidente em 1976, quando teve parte do seu rosto queimado durante o GP da Alemanha de F-1, no circuito de Nurburgring, então guiando pela Ferrari. Porém, o austríaco conseguiu voltar a competir ainda naquele campeonato e terminou o Mundial como vice-campeão.
Seis semanas depois daquele acidente, Lauda desafiou o medo e estava de volta para o GP da Itália com o rosto enfaixado e aparência modificada. Séries de cirurgias e enxertos de pele na cabeça mudaram a face do austríaco, que perdeu aquele campeonato por apenas um ponto para o inglês James Hunt. A épica temporada de 1976 da F-1 inspirou até o cinema, no qual o filme “Rush” foi lançado em 2013 e contou como foi a rivalidade vivida dentro das pistas pelos dois lendários pilotos.
O velório do ex-piloto austríaco contou com a presença de familiares, amigos, dos pilotos da Mercedes Lewis Hamilton e Valtteri Bottas e de ex-pilotos como Alain Prost, Nelson Piquet, Gerhard Berger e Nico Rosberg, além de autoridades e personalidades, entre as quais o ator e ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, que também nasceu na Áustria
O caixão de madeira de Lauda foi decorado com dois capacetes vermelhos do tricampeão e cercado por seis velas brancas e coroas de rosas com dois grandes retratos do ídolo atrás delas. Os capacetes foram colocados no caixão pela esposa do austríaco, Birgit, e por dois dos filhos do ex-piloto.
Os muitos fãs que enfrentaram a chuva do lado de fora da catedral fizeram fila para poderem acessar o interior do local, onde o caixão de Lauda foi posto sobre uma plataforma no centro da histórica igreja de estilo gótico, construída no ano de 1.137 e que é uma das obras mais famosas do mundo. Alguns fãs tiraram fotos com seus celulares e alguns chegaram a se curvar para reverenciar o ídolo.
Principal responsável por tirar Lewis Hamilton da McLaren e levá-lo para a Mercedes no final de 2012, antes de o britânico conquistar quatro dos seus últimos cinco títulos na F-1 pela equipe alemã, Lauda vinha sofrendo com problemas de saúde há pelo menos um ano e chegou a ser submetido a um transplante de pulmão em 2018, sendo que passou dois meses internado.
Campeão da F-1 com a Ferrari em 1975 e 1977, antes de faturar o tri em 1984 pela McLaren, o austríaco vinha exercendo o cargo de presidente não-executivo da Mercedes e também teve o seu lado humano exaltado nesta quarta-feira. “Ele era uma estrela despretensiosa, humilde e brilhando entre os pilotos de corrida”, ressaltou Toni Faber, o padre da catedral de Viena que faria o sermão durante o funeral do tricampeão, em entrevista à agência de notícias austríaca APA.
Quando o caixão do ídolo foi carregado para fora da catedral em direção ao carro que conduziria o mesmo até o local do enterro do tricampeão, o percurso foi acompanhado de perto pelo francês Alain Prost, que foi companheiro de equipe de Lauda na McLaren; pelo brasileiro Nelson Piquet, tricampeão mundial de F-1 e amigo próximo do ex-piloto; pelo austríaco Gerhard Berger, ex-companheiro de equipe de Ayrton Senna na McLaren; pelo alemão Nico Rosberg, campeão com a Mercedes em 2016; e pelo britânico Lewis Hamilton, este vestido totalmente de preto, cor que também era percebida nos óculos escuros e no chapéu usado pelo piloto.
O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, também esteve presente no funeral de Lauda, que é considerado um dos maiores pilotos da história da F-1 e teve a sua vida marcada por grandes batalhas que conseguiu superar. Além de ter recebido um novo pulmão, ele foi submetido a dois transplantes de rim após deixar as pistas. E ele sobreviveu a um gravíssimo acidente em 1976, quando teve parte do seu rosto queimado durante o GP da Alemanha de F-1, no circuito de Nurburgring, então guiando pela Ferrari. Porém, o austríaco conseguiu voltar a competir ainda naquele campeonato e terminou o Mundial como vice-campeão.
Seis semanas depois daquele acidente, Lauda desafiou o medo e estava de volta para o GP da Itália com o rosto enfaixado e aparência modificada. Séries de cirurgias e enxertos de pele na cabeça mudaram a face do austríaco, que perdeu aquele campeonato por apenas um ponto para o inglês James Hunt. A épica temporada de 1976 da F-1 inspirou até o cinema, no qual o filme “Rush” foi lançado em 2013 e contou como foi a rivalidade vivida dentro das pistas pelos dois lendários pilotos.