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Polícia ouve dono do imóvel onde corpo de engenheiro foi encontrado

Homem possui vários imóveis para locação de poucos dias e teria alugado quarto onde o brasileiro, que trabalhava nos Estados Unidos, foi morto

Em novo entendimento do MPSP, caso volta a ser tratado como latrocínio e PGJ vai decidir como serão julgados os acusados (Foto: Redes Sociais)

Por: Adalberto Luque

A Polícia Civil ouviu, na manhã desta segunda-feira (08) o dono do imóvel onde o engenheiro químico Paulo Roberto Carvalho Pena Braga Filho, o Beto Braga, de 34 anos, foi encontrado morto. Beto veio de San Diego, Califórnia, nos Estados Unidos, onde morava, no dia 19 de dezembro, passar as festas de final de ano com a família, que mora em Ribeirão Preto. Estava desaparecido desde 28 de dezembro, quando disse à mãe que iria se encontrar com amigos. O corpo foi localizado na noite de 30 de dezembro.

O delegado responsável pelas investigações, Targino Donizete Osório, ouviu Juliano José Lopes, dono do imóvel. Ele tem uma pousada no Rio de Janeiro e imóveis para rápidas locações, de até uma semana, em várias cidades, incluindo o imóvel onde Beto foi encontrado, próximo à Avenida do Café, zona Oeste de Ribeirão Preto.

Após depoimento, Lopes falou com os jornalistas. Disse que o homem que fez a locação do quarto no período em que Beto foi morto já havia feito cerca de 15 locações antes. Ele contou que, se houvesse algum problema, jamais teria alugado novamente.

O empresário disse que as locações são feitas por médicos, estudantes, professores. “A primeira locação, normalmente, é feita pelo aplicativo. Depois você começa a ter contato com o hóspede e fazer direto. Toda locação é feita através de WhatsApp”, explicou.

Lopes disse que, tão logo o corpo de Beto foi localizado em um dos quartos de sua unidade, imediatamente entrou em contato com a Polícia e passou os dados da pessoa que teria locado a unidade. E disse ter comparecido para continuar colaborando com as investigações, mas que não poderia dar mais detalhes que pudessem atrapalhar a apuração do crime. Pelo menos cinco pessoas já foram ouvidas, inclusive um homem que supostamente teria ligado para a família da vítima informando estar com o telefone celular de Beto. O caso segue com investigações sigilosas.

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