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Ministério Saúde retomará 569 obras paradas em São Paulo 

Em todo o Brasil, serão retomadas mais de 5.500 obras para ampliar o acesso ao Sistema Único de Saúde (Reprodução)

O Ministério da Saúde vai retomar mais de 5.500 obras de equipamentos de saúde que estavam paralisadas em todas as regiões do país nos últimos anos. Em São Paulo, 569 intervenções estão no pacote. Essa estratégia é tratada de forma prioritária pelo governo federal desde o começo da gestão e é fundamental para ampliação da estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) e garantia de acesso à saúde de todos os brasileiros.

Entre as obras que serão retomadas no estado, estão: Centros Especializados em Reabilitação (CER), Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Unidades de Acolhimento e academias da saúde. Estados e municípios já podem solicitar a retomada e a reativação de obras paralisadas ou inacabadas na área da saúde.

Os gestores deverão manifestar interesse na retomada das obras por meio do site do Sistema de Investimentos do SUS, o InvestSUS. O prazo para solicitação é de até 60 dias, contados a partir de 15 de janeiro, quando o Ministério da Saúde publicou a portaria que viabilizou a repactuação com os entes federativos e estabeleceu os mecanismos para que essa solicitação seja feita.

A ação é parte da lei que estabelece o Pacto Nacional pela Retomada de Obras Inacabadas, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em novembro de 2023. A nova legislação prevê aporte de novos recursos financeiros e vantagens para municípios e estados que participarem. Esse investimento está sujeito à manifestação de interesse de estados, municípios, da atualização de dados cadastrais das obras e da apresentação de documentos.

A estimativa é que sejam liberados mais de R$ 293 milhões para repactuação de obras em São Paulo. Os novos recursos serão transferidos para concluir as estruturas, mesmo se o valor original já tiver sido todo repassado. A repactuação envolverá novo termo de compromisso e correção dos valores correspondentes à parte não executada, levando em consideração o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) com o objetivo de alcançar a efetividade do programa.

Os percentuais de correção das parcelas estão disponíveis na portaria. Serão contempladas pela iniciativa as obras ou serviços de engenharia paralisadas, inacabadas ou em funcionamento, mas sem registro como “concluídas” no Sismob por parte do estado ou município beneficiário.

Estas últimas poderão ser reativadas, nome dado à regularização da situação de obras que foram concluídas fora do prazo inicialmente pactuado, evitando a devolução de recursos. O Ministério da Saúde disponibilizou uma página especial com regras e prazos do programa. Os gestores também terão acesso a uma cartilha com orientações para a adesão ao plano. 

 

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