Hospital Santa Lydia leva prêmio por reduzir índice de infecção 

Um olhar diferenciado em direção ao paciente, que necessita de acolhimento para alcançar uma recuperação satisfatória. A humanização na saúde é um conceito construído por meio de mudanças de culturas institucionais, qualidade na promoção de atendimentos em saúde e práticas seguras. São medidas adotadas pelo Hospital Santa Lydia, da prefeitura de Ribeirão Preto, que se destacou no projeto Saúde em Nossas Mãos do Ministério da Saúde. 
 
Realizado entre os anos de 2021 a 2023, o projeto ofereceu orientação aos profissionais que atuam nas UTIs participantes a usarem metodologias e ferramentas da qualidade. As estratégias auxiliam na implementação de novos processos de forma colaborativa e sustentável, diminuindo, dessa forma, os índices de infecções hospitalares e melhorando a segurança do paciente durante a sua permanência na UTI. 
 
Entre as 188 instituições envolvidas e participantes do Saúde em Nossas Mãos, apenas 31 concluíram integralmente o programa. O Santa Lydia foi uma delas. Os resultados são expressivos: o programa gerou uma economia de R$ 364 milhões, estimando-se a prevenção de 6.191 infecções até setembro de 2023, salvando assim 2.353 vidas. 
 
O Hospital Santa Lydia teve uma contribuição notável já que a implementação das boas práticas trouxe, no período, ao Sistema Único de Saúde (SUS) uma economia de R$ 1,5 milhão. Isso significa que, para cada real investido no programa, o hospital economizou oito reais, graças à redução efetiva das infecções. 
 
O superintendente do Hospital Santa Lydia, Marcelo Carboneri, ressalta que os resultados obtidos no projeto não apenas impactaram a economia hospitalar, mas, principalmente, alcançou seu principal objetivo: salvaram vidas e fortaleceram a qualidade dos atendimentos.  
 
“A significativa redução dos índices de infecções hospitalares é um marco excepcional. Estima-se que mais de seis mil infecções foram evitadas até setembro de 2023, o que, por sua vez, resultou na preservação de 2.353 vidas. Esses números não são apenas estatísticas, são a manifestação concreta do compromisso incansável com a saúde e o bem-estar dos pacientes”, afirma.