Tribuna Ribeirão
Cultura

Game mostra evolução da pandemia

MARCELO CAMARGO/AG.BR.

Em tempos de pandemia bate a curiosidade: como é possível uma doença se es­palhar tão facilmente pelo mundo todo? Quais carac­terísticas ela precisa ter para contagiar um número tão grande de pessoas? Será que é possível achar a cura para uma enfermidade que se es­palha tão rápido?

A entidade estudantil Ga­ming Club da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEARP/USP), que integra a União Pró-Vacina (UPVacina USP), resolveu responder a essas perguntas de uma maneira diferente e mais divertida: jogando ao vivo uma partida de Plague Inc. A live será realizada nes­ta quinta-feira, 3 de setem­bro, a partir das 19 horas, pela plataforma de streaming para games Twitch.

Sobre o jogo
O Plague Inc é um jogo de simulação estratégica em tem­po real, no qual o jogador de­sempenha o papel de um pató­geno e seu objetivo é dizimar a população mundial. Desenvol­vido em 2012 pelo estúdio de jogos independente Ndemic Creations, do Reino Unido, o jogo foi vice-campeão do IGN Game of the Year 2012 na categoria “Melhor Jogo de Estratégia Global”.

O jogo possui um cará­ter extremamente ilustrativo acerca de parâmetros como desenvolvimento de sinto­mas clínicos e transmissão, com um plano de fundo bastante realista em forma de um mapa mundial. O jo­gador pode utilizar vários tipos de patógenos, cada um com suas próprias van­tagens e desvantagens que influenciam as decisões de progressão da doença. No entanto, há uma pressão de tempo para completar o jogo antes que os cientistas, o oponente, desenvolvam uma cura para a praga.

Sobre a live
Durante a partida ao vivo, os jogadores Rafael Neri e Rafael Denis vão discutir conceitos científicos asso­ciados ao contexto de uma pandemia de uma doença infecciosa, além de interagir em tempo real com o públi­co, fazendo paralelos com a covid-19.

Segundo os organizado­res, informar o público uti­lizando meios dinâmicos e acessíveis é fundamental para atingir diferentes públicos, o que ajuda a evitar a dissemi­nação de fake news, que tra­zem consequências negativas e prejudicam a saúde pública. O evento tem o apoio da Si­rius Biotecnologia Jr., da Bio­cenos Jr., do Centro Estudan­til da Biologia e da Cia. do Riso da USP Ribeirão Preto.

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