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Emprego formal avança em janeiro 

Ribeirão Preto registrou superávit de 904 carteiras assinadas em janeiro, alta em relação a dezembro e ao mesmo período de 2023: ainda recua em doze meses (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou, nesta sexta-feira, 15 de março, os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de janeiro. A economia de Ribeirão Preto fechou o primeiro mês do ano com superávit de 904 empregos com carteira assinada, fruto de 12.547 admissões e 11.643 demissões.

Disparou 135,42% na comparação com o saldo negativo de 2.552 vagas fechadas em dezembro – mês tradicionalmente de demissões –, resultado de 9.022 contratações e 11.574 rescisões. São 3.456 postos de trabalho a mais, segundo o Caged.

Em comparação com janeiro do ano passado, quando o rombo foi de 347 trabalhadores demitidos (10.705 admissões e 11.052 demissões), o crescimento é de 306,52%. São 1.251 vagas com carteira assinada a mais, indica o Ministério do Trabalho.

No ano Em doze meses, o superávit é de 7.334 novos postos de trabalho, fruto de 137.665 contratações e 130.331 rescisões. Nos doze meses anteriores, o saldo foi de 10.642 trabalhadores contratados, resultado de 133.955 admissões e 123.313 demissões. O resultado de 2023 é 31,08% inferior. São 3.308 carteiras assinadas a menos.

No ano passado o superávit foi de 6.083 novos postos (135.823 admissões e 129.740 demissões). Em 2022, o saldo foi de 11.764 trabalhadores contratados, resultado de 133.828 admissões e 122.064 demissões. O resultado de 2023 é 48,29% inferior. São 5.681 carteiras assinadas a menos.

Ranking Ribeirão Preto encerrou o ano passado com o 35º melhor saldo de emprego formal em todo o país. Ficou em sexto lugar no Estado de São Paulo, atrás da capital (131.124, melhor resultado do Brasil), Campinas (13.197), Guarulhos (12.496), São José dos Campos (6.944) e Sorocaba (6.161).

Ribeirão Preto fechou 2022 em sexto lugar no ranking dos municípios que mais geraram emprego em São Paulo entre janeiro e dezembro. Era a 19ª do país. Porém, em dezembro do ano passado, ficou apenas na 5.553ª posição entre 5.570 municípios.

Ano passado Em 2023, Ribeirão Preto registrou déficit de 347 vagas em janeiro, 62 em maio e de 2.552 em dezembro. Os superávits foram de 1.510 em fevereiro, de 1.162 em março, de 1.264 em abril, 39 em junho, 1.203 em julho, 647 em agosto, 716 em setembro e 1.403 em outubro e 743 em novembro.

O superávit de 11.764 novos empregos com carteira assinada registrado na economia de Ribeirão Preto em 2022 é 18,28% inferior na comparação com o saldo de 14.398 vagas abertas em 2021, resultado de 119.728 contratações e 105.330 rescisões. São 2.632 postos de trabalho a menos.

O déficit de 2.448 vagas de dezembro do ano passado foi o pior desde 2015, quando o rombo foi de 2.520 postos. O saldo de 14.398 empregos formais de 2021(119.728 admissões e 105.330 demissões) é o melhor resultado anual desde 2010, quando foi de 14.352 novos postos de trabalho – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões.

Na comparação com o acumulado de 2020, quando o déficit foi de 2.367 dispensas (90.479 contratações e 92.846 rescisões), a alta em 2021 chega a 708,3%, com 16.765 novas vagas criadas em doze meses, segundo os dados do Ministério do Trabalho e Emprego.

Comércio volta  a registrar déficit
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, quatro das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam janeiro com superávit de vagas de emprego formal: serviços, construção civil, indústria e agropecuária. Apenas o comércio registrou déficit.

O comércio fechou janeiro com saldo negativo de 166 postos de trabalho, fruto de 3.237 admissões e 3.403 demissões. No ano passado, contratou 36.530 e dispensou 35.447, superávit de 1.083. Em 2022, contratou 35.868 e demitiu 32.911, superávit de 2.957.

O setor de serviços registrou 6.848 contratações e 6.719 rescisões em janeiro, superávit de 129 empregos formais. Em 2023, admitiu 77.496 e demitiu 73.316, superávit de 4.180. De 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2022, contratou 76.472 e demitiu 68.999, saldo positivo de 7.473.

A construção civil fechou janeiro com superávit de 644 carteiras assinadas, fruto de 1.341 admissões e 697 demissões, melhor resultado entre os setores. No ano passado, contratou 10.489 e dispensou 10.423, superávit de 66. Entre janeiro e dezembro de 2022, contratou 10.467 e demitiu 10.527, déficit de 60 vagas.

A indústria admitiu 1.074 trabalhadores e demitiu 785 em janeiro, com saldo positivo de 289 empregos formais criados. De janeiro a dezembro do ano passado, admitiu 10.706 e demitiu 9.978, superávit de 728. Em 2022, contratou 10.607 e demitiu 9.209, superávit de 1.398.

A agropecuária admitiu 47 funcionários e dispensou 39, saldo positivo de oito vagas a mais em janeiro. De janeiro a dezembro do ano passado, contratou 602 e dispensou 576, superávit de 26. Em 2022, contratou 414 e demitiu 418, déficit de quatro empregos com carteira assinada.

 

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