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Ano termina com 2.030 ataques de escorpiões em RP 

Ribeirão Preto encerrou o ano passado com 2.030 ataques de escorpião, contra 1.808 de 2022, alta de 12,28% e 222 a mais (USP Imagens)

Segundo o balanço anual divulgado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) – ligada à Secretaria Municipal da Saúde –, Ribeirão Preto encerrou o ano passado com recorde absoluto de ocorrências envolvendo ataques de escorpião. Pela primeira vez, o total superou a barreira de dois mil casos. Fechou o período com 2.030 atendimentos, contra 1.808 de 2022, alta de 12,28% e 222 a mais.  
 
A média é de cinco por dia, um a cada quatro minutos e 48 segundos. O total de 2022 já havia superado em 10,31% os 1.639 de 2021. São 169 mais. Em dezembro de 2023 ocorreram 147 casos, 61 a menos que os 208 de novembro, queda de 29,33%. Em relação ao mesmo período de 2022, quando ocorreram 177 ataques, o recuo é de 16,95%. São 30 a menos.  
 
O total de outubro 235, novo recorde histórico foi o maior volume de 2023.Também ocorreram 159 em janeiro, 147 em fevereiro, 151 em março, 111 em abril, 158 em maio, 110 em junho, 207 em julho, 189 em agosto e 208 em setembro. Também representa novo recorde na cidade.  
 
Em 2022, além dos 177 de dezembro, a cidade registrou 105 no primeiro mês, 133 no segundo, 172 no terceiro, 161 no quarto, 112 no quinto, 124 no sexto, 170 no sétimo, 170 no oitavo, 137 no nono, 187 no décimo mês e 160 em novembro. Desde 1º de janeiro de 2020 e até o dia 31 de dezembro foram registrados 7.145 casos em Ribeirão Preto. 
 
Junho, julho e dezembro de 2014 e fevereiro e abril de 2018 são os períodos mensais com menos ocorrências: seis em cada. O ano com menor número de ataques foi 2014, com 128, seguido por 2013, com 144. Em 2020, o primeiro ano da pandemia de coronavírus, foram 1.668, quando muita gente ficou em casa por causa do lockdown. Em 2019 ocorreram 1.534.  
 
Desde 2012 – Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e da Devisa. Desde 2012, Ribeirão Preto já registrou 10.582 ocorrências envolvendo escorpiões, duas por dia. Porém, até 2019, quando foram constatados 1.534 casos, não havia ultrapassado a barreira dos três dígitos. 
 
Mortes Ribeirão Preto fechou o ano passado com duas mortes por ataque de escorpião. Um menino de seis anos morreu em 19 de agosto, após ter sido picado por um escorpião dentro de seu quarto, na cama, na Vila Carvalho, Zona Norte da cidade.  
 
Um mês antes, em 19 de julho, uma menina de quatro anos morreu após ataque no Jardim Jandaia, na mesma região. Em doze anos, foram constatados, em Ribeirão Preto, seis óbitos em decorrência de picadas de escorpião: um em 2018, outro em 2020, dois em 2021 e dois em 2023. 
 
Mais comum A espécie de escorpião mais comum nas cidades é a “Tityus serrulatus”, conhecido como “escorpião amarelo”. Trata-se de um tipo urbano, frequentador de esgotos ou redes pluviais, e considerado o mais perigoso da América Latina. Para não correr risco de morte, a pessoa tem de ser atendida em, no máximo, quatro horas.  
 
É preciso tomar soro contra o veneno e analgésico para aliviar a dor. A Divisão de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde informa que em todo caso de acidente com animal peçonhento a vítima deve procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação médica. 
 
Caso seja necessário, o posto ou hospital deverá encaminhar o paciente para avaliação da toxicologia e necessidade de aplicação do soro antiescorpiônico, de acordo com a gravidade. O período do verão, de dezembro a março, exige maior cuidado em relação aos acidentes com escorpiões. 
 
O clima úmido e quente é ideal para o aparecimento destes animais, que se abrigam em esgotos e entulhos. Eles habitam o meio urbano e se alimentam principalmente de baratas, portanto, são comuns também em locais próximos a áreas com acúmulo de lixo. Escondem-se em calçados e sobem em camas. 
 
O balanço dos ataques em RP 
Ataques em 2012 – 158 
Ataques em 2013 – 144 
Ataques em 2014 – 128 
Ataques em 2015 – 267 
Ataques em 2016 – 241 
Ataques em 2017 – 150 
Ataques em 2018 – 815 
Ataques em 2019 – 1.534 
Ataques em 2020 – 1.668 
Ataques em 2021 – 1.639 
Ataques em 2022 – 1.808 
Ataque em 2023 2.030* 
* Até 31 de dezembro de 2023 
Total de ataques: 10.582 
Fonte: Sinan Net e Divisão de Vigilância Epidemiológica 

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