A Biblioteca Sinhá Junqueira (BSJ) reabrirá a partir da próxima terça-feira, 6 de outubro. Fechada desde março devido à pandemia de coronavírus, o local voltará a atender o público, porém com várias limitações para seguir todos os protocolos de segurança no combate à doença.
A abertura será de terça-feira a sábado, das 13 às 18 horas, respeitando a capacidade máxima de 40% do total de público. Os visitantes receberão uma senha para controle de entrada por ordem de chegada e terão sua temperatura checada de acordo com os protocolos de saúde. O empréstimo de livros será realizado, porém sem acesso ao acervo.
“Nossos leitores não poderão adentrar ao Anexo e à área infanto-juvenil, uma vez que é onde temos a maior parte do acervo concentrado, para fim de evitarmos contaminação e contágio por meio da manipulação das obras”, explica Ciro Monteiro, coordenador da Biblioteca. De acordo com ele, todo livro emprestado, consultado ou devolvido ficará 14 dias de quarentena.
As visitas monitoradas ao casarão acontecerão às terças, quintas e sábados, às 14 e às 16 horas, porém apenas para grupos de, no máximo, cinco pessoas por visita. As Salas de Estudos estarão disponíveis apenas às quartas e sextas-feiras, com capacidade máxima de dez pessoas no Casarão. Para ambas atividades, será necessário agendamento prévio por meio do telefone (16) 3323-7173.
Os funcionários da biblioteca estarão equipados com máscaras, viseiras e luvas, evitando contato direto com o público. Todos os ambientes terão álcool gel para leitores, visitantes e funcionários. Mais informações sobre a reabertura da biblioteca podem ser obtidas pelo telefone (16) 3323-7173 e pelo e-mail [email protected]. A BSJ fica na rua Duque de Caxias nº 547, Centro.
A Biblioteca Sinhá Junqueira foi reaberta em 7 de fevereiro. Com um acervo inicial de onze mil obras, mais de 15 salas de leitura e 40 computadores à disposição, o objetivo da antiga Biblioteca Cultural Altino Arantes é promover o acesso ao livro e à leitura em múltiplas plataformas, possibilidades e sentidos.
O local ficou um ano fechado para obras de reforma e ampliação. Liderado pelo arquiteto Dante Della Manna, com a restauração a cargo da arquiteta Maria Luiza Dutra, o projeto foi autorizado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Conppac) e também foi acompanhada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).
Além da restauração do imóvel levantado em 1932, foram construídos mais de 900 m² de uma área moderna ao redor do casarão que abrigará auditório para 58 pessoas, salas de leitura e de computadores, área infantil, além de um café. Ao todo, foram R$ 11 milhões investidos, sendo R$ 5,5 milhões na reforma do casarão e R$ 5,5 milhões na construção da nova área, tudo financiado pela Fundação Educandário Coronel Quito Junqueira, entidade com fins sociais e filantrópicos.
Mudança do nome
O novo nome foi a maneira encontrada para homenagear a idealizadora do projeto de criar uma biblioteca que fosse inclusiva e destinada a levar livros a todos. Sinhá Junqueira deixou expresso em seu testamento o desejo de criação da biblioteca e Altino Arantes foi o responsável por sua instalação.