Tribuna Ribeirão
Cultura

Sinfônica apresenta concerto em parque

A Orquestra Sinfônica de Ri­beirão Preto vai apresentar um concerto gratuito neste domingo, 2 de dezembro, às 16 horas, no Parque Municipal Maurílio Biagi, na rua Felipe Camarão nº 292, Vila República, ao lado da Câma­ra de Vereadores. O espetáculo terá trechos da ópera “Carmen”, de Georges Bizet (1838-1875). Informações pelo telefone (16) 3315-3136. A regência é do maes­tro Reginaldo Araújo.

A Osrp tem músicos. Mantida pela Associação Musical de Ri­beirão Preto, criada em 1938 por músicos e abnegados, desde então a Orquestra Sinfônica funciona de modo ininterrupto e vem de­senvolvendo importantes projetos que difundem a música erudita, reafirmando seu papel de desta­que no setor artístico e nos cená­rios municipal e nacional.

Já se apresentou nas mais di­versas salas de concerto do Brasil e, desde sua fundação, seu prin­cipal palco para a apresentação tem sido o Pedro II. Conta com violinos, viola, violoncelo, con­trabaixo, flautas, oboé, clarineta, fagote, trompa, trompete, trom­bone, trombone baixo, tuba, tím­pano e percussão. No dia 10 de novembro, a Orquestra Sinfônica promoveu a estreia do espetáculo de balé “Carmen, do tempo e de hoje”, com trechos da ópera de Bizet, coreografados pelos bailari­nos de nível internacional Marisol Gallo e Elydio Antonelli.

Além da dupla, a apresen­tação contou com a participa­ção dos bailarinos convidados Amanda Bernardes Pereira, An­gélica Cantieri Vedovato, Beatriz Lorenzi Bonavina, Caio Vini, Diego Pradella, Isabela Lellis, Leilane Ricci, Luciane Ricci, Ma­riana Massonetto e Wanderson Souza. Também participaram os solistas Cristina Modé (mezzo soprano), Carla Barreto (sopra­no), Davide Rocca (barítono) e Alan Faria (tenor), e das vozes do Coro da Sinfônica de Ribei­rão no Projeto Tocando a Vida.

Composta pelo francês Ge­orges Bizet (1838-1875), a ópera “Carmen” retrata a Espanha do século 19. Conta a história da ciga­na que seduz um soldado em um enredo marcado por amor e ódio. Com libreto de Henri Meilhac (1831-1897) e Ludovic Halévy (1834-1908), baseado na novela homônima de Prosper Mérimée (1803-1870), estreou em 1875, no Opéra-Comique de Paris. O ca­ráter transgressor da protagonista provocou severas críticas na es­treia da ópera, em março de 1875.

A aclamação popular só aconteceu em outubro daque­le ano, quando foi encenada em Viena, sob os aplausos de Johannes Brahms (1833-1897), Richard Wagner (1813-1883), Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840- 1893) e Friedrich Nietzsche (1844-1900). Porém, Bizet, que havia morrido em junho, não pôde ver o sucesso da sua obra, que teria uma volta triunfal aos palcos de Paris em 1883.

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