Tribuna Ribeirão
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Sindicatos pedem recursos pró-Senar

DIVULGAÇÃO

Em reunião nesta quarta­-feira, 16 de agosto, na sede do Sindicato Rural de Ribeirão Preto, representantes de enti­dades do Estado de São Paulo assinaram um documento no qual reivindicam que os re­cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) sejam aplicados na realização de cursos profissionalizantes conforme acontecia até 2022.

No documento, cuja forma­lização foi apresentada por Pau­linho Junqueira, presidente do Sindicato Rural de Ribeirão Pre­to, os signatários lembram que representam “os interesses do agronegócio, das agroindústrias e dos produtores rurais das bases territoriais localizadas no esta­do de São Paulo, um dos polos agroindustriais mais importantes do país, com milhares de pro­priedades rurais e unidades pro­cessadoras de cana-de-açúcar”.

Salientam ainda o fato do Senar estar vinculado ao sistema “S”, criado para oferecer educa­ção profissional , assistência téc­nica e gerencial, além de ofertar atividade de promoção social aos produtores rurais , atendendo de forma gratuita as demandas des­tes, bem como da agroindústria, atuando em prol da qualificação e aumento da renda nas diversas áreas do agro”.

E que as principais fontes de recursos para custeio das suas ações “são as contribuições compulsórias recolhidas por produtores rurais, agroindústria e empresas prestadoras de servi­ços no setor”. Tais recursos “re­tornam à população do campo por meio das ações de formação profissional rural, atividades de promoção social, ensino técnico de nível médio e de assistência técnica gerencial”.

No documento, endereçado ao superintendente do Senar-SP, Mário Antonio Biral (com cópia para Fábio Salles Meirelles, pre­sidente da Federação da Agri­cultura do Estado de São Paulo, Faesp), eles observam que, até o ano de 2022, o Senar vinha cumprindo rigorosamente o seu mister, atendendo perfeitamente a demanda do setor quanto à promoção e realização dos cur­sos profissionalizantes solicita­dos por produtores e agroindús­tria por meio dos sindicatos”.

Mudança de roteiro
A partir de 2023 o orçamen­to referente ao Plano Anual de Trabalho, conforme informou o superintendente, passaria a ser fixo e baseado nos últimos cinco anos, não podendo ter altera­ção ou solicitação de valor para custeio de cursos extras, assim como habitualmente acontecia nos anos anteriores. Além da ve­dação dos cursos extras, os valo­res insuficientes repassados aos sindicatos deixam os produtores e associados sem a assistência necessária, principalmente os maiores contribuintes que são as agroindústrias. Essa limitação, portanto, “não é plausível e cau­sa grande insatisfação.”

Conforme os signatários “a falta de revisão dos cursos pro­fissionalizantes tem causado indignação por parte da agroin­dústria paulista, sendo certo que algumas estão se desligando do quadro de associados dos sindi­catos, gerando prejuízo a todos os envolvidos”.

Revisão orçamentária
Diante do exposto, os sin­dicatos reclamam a revisão or­çamentária neste exercício com a liberação de recursos extras para atendimento das deman­das do setor “de maneira oficial, clara e transparente”. Termi­nam o documento aguardando “com a brevidade possível uma resposta plausível”, esperando que esse ponto seja revisto o quanto antes tendo em vista a importância do assunto e a ne­cessidade do contribuinte ter suas necessidades atendidas”.

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