A presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), Raquel Kobashi Gallinati, participou de um encontro com policiais civis nesta segunda-feira (15), na sede da 12ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RP), em Ribeirão Preto, e ouviu as principais reivindicações da categoria. A principal queixa é o estresse por causa da sobrearga de trabalho causada pelo déficit de servidores, que na cidade chega a 117, ou 26,4% do total. Das 443 vagas destinadas a sete tipos de profissionais – delegado, escrivão, investigador, agente policial, agente de telecomunicações, papiloscopista e auxiliar de papilocopista –, 326 estão ocupadas (73,6%). Segundo a sindicalista, o déficit na área de atuação do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Três (Deinter-3), que envolve 93 municípios, é de 869 policiais civis, 37,6% em relação ao efetivo fixado por lei, em 1994, de 2.313 cargos para as funções de delegado, escrivão, investigadores, agentes policiais e carcereiros. Apenas 1.444 estão ocupados, 62,4% do total. “É um dos maiores déficits do Estado. Esse descaso do governo com a situação não é só com a Polícia Civil, é com toda a sociedade”, afirma.