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SETOR DE SERVIÇOS CONTINUA JOGADO PARA ESCANTEIO

Aguinaldo Rodrigues da Silva – Presidente do Sindtur

O setor que mais gera empregos no país está jogado para escanteio na reforma tributária.
Se os impostos aumentarem, conforme o projeto de lei subscrito pelo deputado Baleia Rossi, as pequenas empresas vão fechar, os postos de trabalho vão reduzir, e os investimentos vão embora e o Brasil não vai pra frente! São os pequenos negócios espalhados pelo País que pagarão essa conta imensa: salões de beleza; garagens; empresas de locação de carros, imóveis e máquinas; despachantes; fomento mercantil; lavanderias; autoescolas; armazéns e movimentação de mercadorias; e representação comercial, além dos negócios que prestam serviços de hospitalidade, manutenção, sistemas de segurança, eventos, refeição-convênio etc. Serviços esses que, apesar de estarem na ponta dessa cadeia produtiva, serão (de maneira injusta) os mais onerados. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) defende uma Reforma Tributária que simplifique o sistema e que não onere a carga setorial, principalmente que não onere um setor em detrimento de outro. Na semana passada, o relator do GT da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP/PB), apresentou a versão preliminar do texto substitutivo à PEC 45/2019, que, na visão dos economistas, trará impactos negativos a milhares de empresas e à população como um todo, já que as alíquotas diferenciadas propostas pelo grupo não contemplam plenamente o setor de serviços.

Entendemos que qualquer Reforma Tributária que avance nas esferas governamentais do País não pode ameaçar o principal setor econômico brasileiro: serviços, que corresponde a 70% do Produto Interno Bruto (PIB) e emprega 67% da população ocupada. Caso isso aconteça, será um risco para a própria economia nacional. A Federação e os sindicatos filiados seguem favoráveis a uma reforma que avance em direção à simplificação, à modernização e à desburocratização do sistema tributário brasileiro. A legislação atual, fruto de debates há três décadas, penaliza o empresariado e prejudica o ambiente de negócios nacional. Entretanto, é importante que essa mudança aconteça preservando os pilares da economia do Brasil e não os enfraqueça.

 

Prática Recomendada ABNT auxilia pequenas empresas que buscam implementar agenda
As empresas interessadas em padronizar processos relacionados à gestão corporativa e a questões relacionadas ao impacto de uma empresa na sociedade, no meio ambiente ou na relação com seus stakeholders, podem fazer uso da Prática Recomendada ABNT PR 2030 – ESG.

O documento foi lançado no dia 22 de junho, no Rio de Janeiro, para um público de empresários, federações e sindicatos do comércio de bens, serviços e turismo. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) participou do encontro organizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Alexsandra Ricci, assessora técnica do Conselho de Sustentabilidade e do Comitê ESG, mediou os painéis do evento voltado para a aplicação de práticas ao setor terciário.

A Prática Recomendada ABNT PR 2030 – ESG é o primeiro documento do Brasil voltada à gestão dos principais conceitos e princípios ESG, orientando os passos necessários para a incorporação deles nas organizações. O documento contempla conceitos, diretrizes e modelo de avaliação e direcionamento para organizações, a partir de critérios ambientais, sociais e de governança. O conteúdo serve como ponto de partida para as organizações de qualquer porte ou setor a identificar os temas ESG aplicáveis ao seu negócio.

Preço do aluguel sobe 1,29% em maio e segue acima da inflação
O preço médio dos aluguéis de imóveis no país subiu 1,29% em maio, segundo o índice FipeZap divulgado na última quinta-feira, 15. O avanço representou uma discreta desaceleração frente ao resultado de março (+1,75%) e abril (1,68%). A variação superou a inflação registrada no período pelo IPCA (0,23%), assim como o resultado mensal do IGP-M/FGV (-1,84%).

Dentre as 25 cidades que integram o cálculo do Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, 24 tiveram alta, incluindo as 11 capitais incluídas nesse rol: Florianópolis (+3,65%); Goiânia (+3,42%); Brasília (+1,87%); Rio de Janeiro (+1,66%); Porto Alegre (+1,51%); São Paulo (+1,20%); Curitiba (+1,01%); Fortaleza (+1,00%); Belo Horizonte (+0,85%); Recife (+0,16%); e Salvador (+0,15%).

Pedro Tenório, economista do FipeZap+, explica que existe uma tendência natural de desaceleração dos preços de locação, uma vez que a forte alta atual é motivada pelo avanço do mercado de trabalho em 2022 e também pela inflação mais alta, dinâmicas para as quais não projetamos repetição em 2023.

“O movimento de menor aumento em maio se encaixa dentro dessa desaceleração natural do aluguel. O movimento ainda é incipiente, pois o mercado de trabalho surpreendeu positivamente até agora em 2023, refletindo o PIB acima do esperado no 1º trimestre, o que tem prolongado o aquecimento no mercado de locação…”

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