O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou nesta quinta-feira, 19 de outubro, um balanço com dados municipais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números de setembro indicam que as admissões perderam força e as demissões avançaram em Ribeirão Preto. O saldo da carteira assinada caiu em relação a agosto e também ao mesmo período do ano passado.
Segundo o Caged, Ribeirão Preto fechou o mês passado com déficit de 316 vagas, resultado de 6.541 contratações e 6.857 dispensas. Em relação a agosto, quando a cidade fechou com superávit de 51 postos, são 367 a menos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a economia local emplacou um saldo negativo de 117 empregos formais (7.280 admissões e 7.397 demissões), são 199 carteiras assinadas a menos.
Entre 1º de janeiro e 30 de setembro deste ano, foram gerados 65.937 empregos formais em Ribeirão Preto, contra 65.182 vagas extintas, saldo de 755, alta de 155,7% em relação aos 1.354 postos fechados no mesmo período de 2016 – 69.416 contratações e 70.770 dispensas – e 2.109 trabalhos a mais. Nos últimos doze meses, o saldo é negativo, de 1.854, com 85.229 admissões e 87.083 demissões.
Os cinco principais setores da economia ribeirão-pretana fecharam o mês em queda ou com crescimento pífio, como é o caso do comércio – saldo de 19 vagas, com 1.991 contratações e 1.972 dispensas – e a agropecuária – superávit de dez empregos, com 34 admissões e 24 demissões. Encerraram setembro no “vermelho” a construção civil (504 carteiras assinadas e 634 rescisões, déficit de 130 vagas), o setor de serviços (3.461 e 3.661, rombo de 200 postos) e a indústria (506 e 529, saldo negativo de 23).
No ano, o comércio contratou 18.753 e dispensou 19.025, déficit de 272 vagas. Em doze meses acumula saldo de 60 empregos, com 25.590 admissões e 25.530 demissões. A agropecuária soma 317 contratações e 242 dispensas no ano, com saldo de 75 carteiras assinadas, mas acumula déficit de 59 postos nos últimos doze meses, com 388 contratos fechados e 447 rescisões. A construção civil fechou os nove meses deste ano com saldo de 87 vagas, fruto de 5.806 novos contratos e 5.719 rescisões. Em doze meses, deve 1.252 postos de trabalho, com 7.325 admissões e 8.577 demissões.
O setor de serviços está no “azul” no nonamestre, com 1.424 novos trabalhadores – 35.464 admissões e 34.040 demissões. Em doze meses, o saldo é de 427 vagas, com 44.749 contratações e 44.322 demissões. Já a indústria está no “vermelho” tanto no nonamestre, quanto nos últimos doze meses. Neste ano são 5.090 empregos gerados e 5.380 extintos, com déficit de 290, além de 6.438 vagas criadas e 7.197 fechadas no período de 365 dias, com rombo de 759.
Em 2016, o balanço anual do emprego formal fechou no “vermelho”, apesar de o resultado ter sido 59,46% melhor do que o de 2015, quando Ribeirão Preto fechou com resultado negativo de 6.323 vagas – os principais setores da economia local admitiram 98.572 trabalhadores e demitiram 104.895. No ano passado foram 2.463 pessoas empregadas a mais, com 88.485 contratações e 92.345 dispensas, déficit de 3.860.