O REI LEÃO
Parece que a Disney está mesmo decidida a transformar suas bem sucedidas animações na versão “live action”. Assim foi com Mogli – O Menino Lobo, Cinderella e A Bela e a Fera. Alguns caíram no agrado do público e para outros eles perdem o encanto do “desenho animado”. Com O Rei Leão acontece o mesmo, o público se divide. Bem, nesta versão “live action” só com animais, a história é fiel a animação, com pequenas modificações. O filme mostra a jornada do jovem leão Simba, filho e herdeiro de Mufasa. O ambicioso leão Scar, tio de Simba, quer roubar do trono de Mufasa. Para isto ele atrai Mufasa e Simba para uma cilada. O jovem Simba é salvo pelo pai que não consegue escapar e acaba morrendo. Esperto, Scar faz com que o jovem leão se sinta culpado pela morte do pai e ele vai embora para bem distante. Mas, nesta jornada ele vai contar com a ajuda de dois amigos, Timon e Pumba e do babuíno Rafiki para completar o círculo da vida voltando para recuperar seu reino que foi roubado por Scar. Mesmo com os saudosistas que ainda curtem as versões animadas, esta versão consegue emocionar o público. O diretor Jon Favreau soube administrar a trama e, além de um magnífico visual, os animais falantes são de um impressionante realismo. Outro destaque fica com as deslumbrantes paisagens do continente africano bem no estilo documentário. Outra grande sacada da Disney foi colocar Beyoncé dublando Nala e ainda cantando na trilha sonora. Aliás, ela recebeu cerca de 25 milhões de dólares para esta função, saindo-se muito bem. Outros dubladores na versão original são Donald Glover, Billy Eichner, Chiwetel Ejiofor, James Earl Jones e Seth Rogen. HAKUNA MATATA e uma boa diversão.