Tribuna Ribeirão
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Servo dos servos de Deus! 

Cleison Scott * 
[email protected] 
 
Quando alcançamos uma visão metafísica do mundo descobrimos que os valores pelos quais a humanidade em geral luta, a grande maioria empregando seus melhores esforços, na verdade são, para a profunda e espiritualizada visão da Vida, pueris, ajudando muito pouco na mandatória evolução espiritual. A reação natural de muitos que adquirem essa compreensão é fugir do mundo iludido para não se ver tentado a se envolver espiritualmente com as ilusões que ele oferece em abundância. 
 
Na página 100 de seu livro ‘De Alma para Alma’, Rohden escreveu capítulo SERVO DOS SERVOS DE DEUS, para mostrar que aquele que busca o ermo, não o faz para evidenciar sua pureza superior, mas para proteger o pouco que alcançou, das tentações, com as quais o ego humano vive impregnando o ambiente. Um dos sentidos da palavra SERVO é: pessoa que não se pertence, que vive para servir. Rohden levou tão a sério essa intenção, esse desejo, que cunhou para si mesmo o epíteto: “Eu vim para servir a humanidade”! Sua imensa cultura, somada à diversidade de seus conhecimentos o credenciava a se colocar em seu topo ditando regras de conduta. 
 
Ocorre que, conforme a Consciência Individuada vai se dando conta de que somos oriundos de uma mesma Fonte, e, absolutamente iguais, se conscientiza de que todos podem alcançar a compreensão metafísica da existência, independentemente de sua formação acadêmica, uma vez que esse conhecimento é gnóstico, brota no nível do Espírito. No âmbito da matéria, estamos acorrentados ao “dogma científico” de que em realidade a única coisa que existe é a matéria e suas variáveis, o chamado realismo científico. 
 
O cientista celular Bruce H. Lipton, que se destaca pelos profundos conhecimentos que ele trouxe para a Ciência sobre as Células Tronco, trabalho do qual nasceu a Epigenética (além da genética), lecionou medicina por 20 anos, ficou chocado quando percebeu que o que ele havia lecionado se fundamentava em um dogma científico. O ambiente científico é de tal sorte complexo e envolvente que em sua aula/palestra sobre suas descobertas ele confessa que, como ateu convicto, ele sabia que a palavra dogma estava relacionada à religião, mas desconhecia seu verdadeiro significado. Agora, que seu próprio trabalho demolia o dogma criado por Francis Crick e James Watson em 1953 quando da descoberta da Dupla Hélice do DNA; “O Determinismo Genético”, ele pedia desculpa aos seus ex-alunos, por tê-los ensinado religião e não ciência. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=O7sf18GCB_U&t=1868s 
 
Palestra – A Biologia da Crença (2h30’) Dublado 
 
Ele a inicia afirmando que aqueles que a assistirem vão saber sobre medicina mais do que a maioria dos médicos, porque estes foram educados prisioneiros do ‘dogma científico’. 
 
O que nós somos? 
 
https://www.youtube.com/watch?v=M7dBhG0PWog 
 
Quem Somos Nós, filme de William Arntz, Betsy Chasse e Mark Vicente (Dublado na íntegra).  
 
Este filme levanta alguns dos véus que encobrem nossa visão sobre nós mesmos, principalmente aqueles que foram consolidados em nossa mente subconsciente, os quais, como mostra apalestra de Lipton, passam a fazer parte de nós mesmos, isto é, não os vemos como algo inútil e negativo. 
 
Nossa sociedade está organizada de sorte a nos manter distraídos com fatos e coisas de menor importância, principalmente depois que nos tornamos a “Sociedade do Espetáculo” como bem definiu Guy Debord. 
 
Você ficará chocado ao perceber que no ponto em que essa (des) organização chegou, nos tornamos PRISIONEIROS de nós mesmos. Para nos libertarmos se faz necessário algo pelo qual a distração generalizada criou ojeriza: “Estudar”. A Sociedade do Espetáculo não quer entender sobre comida e valores dos alimentos. O que seus distraídos membros buscam é ter pratos feitos e cada vez mais à mão, sem se importar com sua origem ou qualidade. Seus participantes, são fundamentalmente infelizes, mas foram condicionados a representar um papel feliz, orquestrados, ou por semidebilóides ou espertalhões.  
 
Muitos creditam à Internet o papel de “O Grande Libertador”, pois é praticamente impossível controlá-la. 
 
(O espaço não permite analisar esse tema em detalhes e o faremos num próximo estudo.) 
 
Quero deixar registrado, no entanto que, assim como a Internet nos dá certa liberdade de expressarmos nossa opinião, oferece o mesmo a qualquer um, independente de seus conhecimentos e/ou intenções, o que faz dela uma enorme armadilha, principalmente para a ‘Sociedade do Espetáculo’! 
 
* Administrador de empresas com especialização em Marketing 

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