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Servidores municipais: Sindicato quer reunião já no início da semana 

O prefeito Duarte Nogueira com Laerte Carlos Augusto e diretores do sindicato: servidores aguardam reunião para negociar reajuste salarial - Foto: LF Piton

Pauta de reivindicações da categoria foi entregue ao prefeito Duarte Nogueira em 28 de fevereiro, mas a discussão ficou para depois do carnaval

O Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis (SSM/RP) cobra da prefeitura uma data para a primeira reunião entre o Comitê de Política Salarial do governo Duarte Nogueira Júnior (PSDB) a comissão de negociação da entidade. A pauta de reivindicações da categoria foi entregue ao chefe do Executivo em 28 de fevereiro, mas a discussão ficou para depois do carnaval.

“Foi um compromisso assumido pelo prefeito Duarte Nogueira, de que iniciaria logo após o carnaval as negociações com os trabalhadores. É preciso que a reunião aconteça já no começo da próxima semana. A administração não pode cometer o mesmo erro de anos anteriores e protelar a negociação com a categoria. É preciso bom senso e muito diálogo neste momento”, diz o presidente do sindicato, Laerte Carlos Augusto.

Segundo Duarte Nogueira, o objetivo da administração é proporcionar um diálogo amplo e público sobre as negociações. “Vou tomar ciência das demandas e encaminhá-las ao Comitê de Política Salarial e, após o feriado de carnaval, darei sequência nas questões que envolvem os pleitos dos servidores e na capacidade do município em atendê-los”, disse no dia 28. A data-base da categoria é 1º de março.

As negociações devem se estender por vários dias, já que o próprio prefeito tem anunciado, desde outubro do ano passado, que a situação financeira da prefeitura é delicada – o tucano já chegou a anunciar cortes e medidas de contenção de despesas, além da suspensão de dívidas com fornecedores. Já o sindicato diz que a arrecadação de impostos aumentou junto com o crescimento populacional e que há espaço para o reajuste.

A categoria pede reajuste de 5,48% – são 3,78% de reposição da inflação acumulada entre fevereiro de 2018 e janeiro deste ano – com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indexador oficial usado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) –, e mais 1,7% de aumento real. O mesmo percentual (5,48%) será cobrado sobre o vale-alimentação da categoria e no auxílio nutricional dos aposentados e pensionistas.

No ano passado, depois de dez dias de greve, que terminou em 19 de abril, foi concedido reajuste salarial de 2,06% com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE, com acréscimo de 20% de ganho real, totalizando 2,5% de aumento. O mesmo percentual foi aplicado no vale-alimentação, que passou de R$ 862 para R$ 883,55, aporte de R$ 21,55, e na cesta básica nutricional dos aposentados. Os dias parados não foram descontados, mas a categoria teve de repor o período de greve.

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