Tribuna Ribeirão
Geral

Servidores da Justiça protestam no Fórum

Os servidores do Judiciário do Estado de São Paulo cruza­ram os braços nesta quinta-fei­ra, 11 de maio. A paralisação – por um período de 24 horas – é uma forma de demonstrar a insatisfação contra o que chamam de “falta de valoriza­ção salarial da categoria”. Na manhã de ontem, teve protesto em frente ao Fórum Estadual de Justiça de Ribeirão Preto, na chamada Cidade Judiciária, na Zona Leste.

O Tribunal de Justiça de São Paulo tem 40 mil servi­dores em 320 comarcas do Estado. Em Ribeirão Preto são 614 funcionários na ativa. A concentração do movimen­to ocorreu na rua Alice Além Saadi nº 1.010. Os servido­res afixaram faixas na grade que cerca o Fórum Estadual e montaram uma barraca para coletar assinaturas.

Os funcionários e as enti­dades da categoria, entre elas, a Associação dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Assojuris), divul­gou o movimento pelas redes sociais. A paralisação e o pro­testo começaram às 8h30 com o apoio do Sindicato dos Tra­balhadores e Servidores Públi­cos do Judiciário Estadual de São Paulo (Sinjuris).

A Associação dos Servido­res do Tribunal de Justiça (As­setj) também participou. Na sexta-feira, dia 5, a paralisação por uma hora ocorreu das 13 às 14 horas em todo o estado. No sábado (6) houve a assem­bleia para decidir sobre uma possível greve dos servidores. Segundo Carlos Alberto Mar­cos, o Alemão, presidente da Assojuris, o Tribunal de Justi­ça de São Paulo (TJ-SP) deve, para a categoria, reajuste su­perior a 30%.

São perdas inflacionárias acumuladas desde 2020 por­que todos os funcionários pú­blicos do país ficaram sem cor­reção durante a pandemia de coronavírus. Como o Tribunal de Justiça concedeu, em 12 de abril, 6% de aumento retroa­tivo a 1º de março, estaria de­vendo 24,35%, mas subiu para 25,82%, totalizando pedido de reajuste salarial de 31,82%.

Segundo ele, o atual presi­dente do TJ-SP, o desembarga­dor Ricardo Mair Anafe, não abriu diálogo com as entidades de classes representativas o que motivou a paralisação. O Fó­rum Estadual de Justiça local tem 45 juízes, entre titulares e auxiliares. São dez Varas Cíveis e duas da Fazenda Pública.

Conta ainda com cinco Criminais, duas Varas do Júri e das Execuções Criminais, três Varas da Família e Suces­sões, Juizados Especiais Cível e Criminal, Vara da Juventude e do Idoso e dois Ofícios do Júri, além da nova Vara de Violên­cia Doméstica e Familiar con­tra a Mulher, segundo infor­mações da OAB local.

Somente a 12ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, a OAB de Ribeirão Preto (OAB-RP) tem cerca de 9.500 associados da cidade e também dos municí­pios de Cravinhos, Jardinópo­lis, Santa Rosa de Viterbo, São Simão e Serrana. O Fórum de Justiça atende o público em geral de segunda a sexta-feira, no período das 13 às 18 horas. Já os advogados são atendidos das dez às 18 horas.

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