Tribuna Ribeirão
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Serraglio reitera que sofreu pressão de Aécio

O deputado Osmar Serraglio (PP-PR) afirmou na última terça­-feira, 17, no plenário da Câmara, que sofreu pressões dos sena­dores Aécio Neves (PSDB-MG) e Renan Calheiros (MDB-AL) quando era ministro da Justiça. O discurso ocorreu durante jul­gamento do caso de Aécio no Supremo Tribunal Federal (STF) que o tornou réu por corrupção passiva e obstrução de justiça. Nesta sexta-feira, 20, ao ser ques­tionada, a assessoria de imprensa de Serraglio reiterou a acusação.

Serraglio diz que trechos das gravações telefônicas entre Aécio e Joesley Batista, dono da JBS, deixam claro que ele se recusou a ceder às pressões do senador mi­neiro que tinha objetivo emplacar um novo delegado da Polícia Fe­deral de sua preferência. No diá­logo, o senador mineiro aparece chamando Serraglio de um “bos­ta do c****”.

Ele falou para Joesley que es­tava insatisfeito com Serraglio porque, de acordo com o senador, ele não controlava a PF e a Ope­ração Lava Jato. A partir dessas conversas e de depoimentos da delação de executivos do grupo J&F, o STF aceitou a denúncia contra Aécio esta semana.

“Pressões semelhantes advie­ram do Senador Renan Calhei­ros, ex-Presidente do Congresso Nacional, multi-investigado pela Polícia Federal”, continuou o deputado em plenário. Segun­do Serraglio, as pressões sofridas foram algumas das razões que “instabilizaram” sua permanência na Pasta. Ele foi demitido do Mi­nistério da Justiça no ano passado em meio aos rumores de que po­deria ser citado em delação pre­miada da Operação Carne Fraca.

Em nota, Renan disse que “não se prestaria a falar” com Serraglio. “Pelo contrário… virei oposição ao governo Temer jus­tamente quando ele assumiu o ministério indicado, e teleguia­do, pelo Eduardo Cunha. Quem conhece minimamente a política sabe que eu jamais me relacionei com esse grupo. Pelo visto, esse Osmar continua com a carne fra­ca”, disse Renan.

Desde a indicação de Serra­glio como ministro da Justiça, Renan fez diversas críticas sobre uma suposta atuação de Eduardo Cunha (MDB-RJ) no governo mesmo após ter sido preso pela Operação Lava Jato. Segundo Re­nan, Serraglio seria um dos alia­dos do ex-presidente da Câmara.

Já a defesa do senador Aécio afirmou que ele “jamais” tentou interferir na nomeação de dele­gados para a condução de qual­quer inquérito. “Essa questão é afeita exclusivamente à PF, que não se submete a esse tipo de in­gerência”, justificou.

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