O candidato do PT ao governo de São Paulo, Luiz Marinho, esteve em Ribeirão Preto na tarde desta quarta-feira, 3 de outubro. Cercado de lideranças regionais, correligionários como os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra (MST) e da militância petista, ele caminhou pelo calçadão central. O ex-ministro do Trabalho do governo Luiz Inácio Lula da Silva e ex-prefeito de São Bernardo do Campo por duas vezes afirmou que a série de denúncias contra membros da cúpula petista não afetam a sua candidatura.
Segundo Marinho, a população brasileira entende que a prisão do presidente Lula “é uma grande incoerência, uma grande injustiça. Tanto que ele liderava todas as pesquisas”, diz o petista. Ele entende que se Lula fosse candidato à Presidência da República, “provavelmente, ele ganharia essa eleição no primeiro turno. Tiraram ele na marra e o (Fernando) Haddad vai para o segundo turno e vai ganhar essas eleições”, emenda.
Sobre a geração de empregos, Marinho lembrou que já comandou o Ministério do Trabalho e afirmou que quer uma parceria com Haddad a partir do ano que vem, “trabalhamos juntos no governo Lula gerando políticas públicas para gerar emprego. Geramos 14 milhões de empregos. E na soma com a Dilma (Rousseff), 20 milhões”, contabiliza.
O ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos ressaltou que em um eventual mandato do petista a geração de empregos será uma prioridade. Ele promete priorizar a educação, esporte cultura, crédito mais barato para o microempreendedor e para agricultura familiar. O petista preferiu não falar sobre apoio a João Doria (PSDB) ou Paulo Skaf (MDB) no segundo turno caso fique fora da disputa.
“Isso não vai acontecer, vamos aguardar o dia 7 de outubro, porque lá estarei para enfrentar um dos dois. Pesquisa não decide eleição, ela capta uma fotografia daquele momento. O que vence a eleição é o voto na urna, já viramos situações mais complicadas do que essa”, diz.