Tribuna Ribeirão
Cultura

Sepultura traz show nostálgico a RP

Foto: Divulgação

A banda Sepultura estará em Ribeirão Preto na semana que vem com um show especial em comemoração à sua trajetória, com sucessos de todos os ál­buns no repertório. Músicas do 14º álbum de estúdio, “Machine Messiah” (2017), estarão entre os singles que contarão a história de três décadas de sucesso inter­nacional do grupo, atualmente formado por Paulo Jr. (baixo), Andreas Kisser (guitarras e ba­cking vocals), Derrick Green (vocais e percussão) e Eloy Ca­sagrande (bateria).

Referência do metal brasilei­ro no mundo, os roqueiros abri­ram a linha do tempo com o EP de estreia, “Bestial Devastation” (1985). Depois vieram as músi­cas dos discos “Morbid Visions” (1986), “Schizophrenia” (1987), “Beneath The Remains” (1989), “Arise” (1991), “Chaos A.D.” (1993), “Roots” (1996), “Against” (1998), “Nation” (2001), “Re­volusongs” (2002), “Roorback” (2003), “Dante XXI” e “A-lex” (2009), “Kairos” (2011), “Media­tor” (2014) e “Machine Messiah” (2017), considerado o melhor trabalho do Sepultura.

Formada em Belo Horizon­te, em 1984, o Sepultura passou a ser uma das principais figuras no cenário underground que florescia para o thrash metal. Com sonoridade inventiva e exu­berante e ao mesmo tempo crua e primitiva, a banda rompeu pre­conceitos ao fixar a América do Sul no mapa do metal assim como ajudou a dar forma para algo novo e brutal no heavy metal desde seus primeiros álbuns – “Morbid Visions”, “Schizophre­nia “e “Beneath The Remains”.

Obstinados a viajar para qualquer parte, o Sepultura construiu com firmeza uma das bases de fãs mais dedicadas do planeta e, enquanto na década de 1990 muitas bandas tenta­vam se firmar criativa e comer­cialmente, os brasileiros conse­guiram isso de ponta a ponta: em 1993, com “Chaos A.D.”, e em 1996, com “Roots”, clássicos instantâneos que provaram des­de o lançamento serem extre­mamente influentes sobre várias gerações de músicos do metal.

A saída de Max Cavalera, frontman e membro fundador da banda, em 1997, poderia ter descarrilado um grupo menos focado, mas mais tarde, naque­le mesmo ano, a convocação do vocalista Derrick Green se provou um golpe de mestre. As duas últimas décadas assistiram o Sepultura evoluir, diversificar e prosperar com o lançamento de uma sucessão de registros devastadores que adicionaram muita profundidade à ilustre biografia da banda.

Da indiscriminada euforia causada pelo primeiro registro de Green no grupo, “Against” (1998), à “Roorback” (2003), para o brilhante e com riffs que guiam ao futurismo, “Kairos” (2011) e o extremamente aclamado “The Mediator Between Head And Hands Must Be The Heart” (2013), produzido por Ross Ro­binson, o progresso do Sepultu­ra tem sido perpetuado com sua integridade artística impecável.

O show do Sepultura será às 20h30 de quarta-feira, 10 de julho, no Ginásio do Sesc, que tem capacidade para 1.600 pes­soas em pé. Fica na unidade da rua Tibiriçá nº 50, na região cen­tral de Ribeirão Preto – entre a avenida Doutor Francisco Jun­queira e a rua Visconde do Rio Branco. Mais informações pelo telefone (16) 3977-4477.

O espetáculo não é recomen­dado para menores de 16 anos e não será permitida a entrada após o início. Os ingressos estão à ven­da online e no Sesc. Custam R$ 30 (inteira), R$ 15 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, por­tador de necessidades especiais, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 9 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo creden­ciados no Sesc e dependentes – credencial plena).

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