Tribuna Ribeirão
Cultura

Sepultura confirma show em Ribeirão

Os metaleiros podem co­memorar: a banda Sepultu­ra estará em Ribeirão Preto no dia 10 de julho para um show no Sesc. O grupo chega à cidade com a turnê do ál­bum mais recente, o Machi­ne Messiah, de 2017. Além dele, há ainda no repertório os clássicos que projetaram o Sepultura para o cenário in­ternacional.

Em 1984, dois irmãos, Max e Igor Cavalera forma­ram o Sepultura, em Belo Ho­rizonte. À guitarra de Max, que também era o vocalista, e à bateria de Igor, se junta­ram o baixo de Paulo Xisto e Paulo Guedes, como segundo guitarrista. A saída deste últi­mo abriu caminho para An­dreas Kisser, em 1987. Nes­te mesmo ano, o Sepultura começou a dar os primeiros passos rumo a uma carreira internacional.

Já consagrados, em 1996, aconteceria a primeira mu­dança que abalaria as estru­turas da banda: durante a turnês do álbum Roots, um conflito interno levou à troca da empresária, com isso, viu Max Cavalera decidir pela saída da banda. A empresá­ria em questão era a mulher dele. O posto de vocalista foi assumido pelo norte-a­mericano Derrick Green, selecionado entre uma multi­dão de candidatos.

Em 2006, outra mudan­ça na formação: Igor Ca­valera sai e dá lugar a Jean Dolabella, que foi bateris­ta do Sepultura até 2011, quando foi substituído por Eloy Casagrande.

Mudando mas mantendo a identidade
Quando uma grande ban­da, como é o caso do Sepul­tura, passa por mudanças tão significativas e profundas, é normal um período de turbu­lências. Os fãs ficam dividi­dos, quem permanece, sente o peso da responsabilidade. Fica no ar a grande questão: a banda vai conseguir manter a identidade? Esta resposta veio com o tempo.

O Sepultura mostrou que o metal que eles faziam – e fazem -, está acima das individuali­dades. Depois de mais de 30 anos, eles continuam viajando o mundo e levando milhares de pessoas às apresentações.

Tirando música do que não é música
Um dos segredos para essa longevidade está na for­ma como o Sepultura elabora cada novo trabalho. Ao invés de seguir tendências ou mo­dismos, eles vão buscar temas fora do universo musical. Um exemplo é o álbum Dante XXI, uma leitura musical da Divina Comédia, de Dante Alighieri.

Como afirma Andreas, eles vão “tirar música do que não é música”.
O mais recente trabalho, Machine Messiah, é outro exemplo de como a banda está antenada: trata-se de uma reflexão sobre o impacto das novas tecnologias na vida das pessoas.

Visão política
Com incontáveis milhas de voo e apresentações em de­zenas de países, Andreas revela que é sempre especial voltar para o Brasil. E mostra que está ligado as mudanças que estão acontecendo no país.

Com uma visão otimista, ele vê um lado positivo onde muita gente só percebe pro­blemas: tudo é um grande aprendizado, o brasileiro está mais por dentro de como as coisas funcionam. Com mais conhecimento, fica mais fácil saber de quem e onde cobrar.
Capacidade, como prova a história do Sepultura, o bra­sileiro tem.

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