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Segurança de Bolsonaro – General diz haver novas ameaças

O ministro-chefe do Gabi­nete de Segurança Institucio­nal, general Sérgio Etchegoyen, recomendou que o presiden­te eleito Jair Bolsonaro tenha “cautela” em toda a organização da sua segurança, inclusive em relação ao uso de carro aberto em sua posse.

Etchegoyen, depois de de­clarar que “até a 15 dias” novas ameaças foram feitas ao presi­dente eleito, e que elas continu­am, disse que não está decidido se Bolsonaro irá ou não em carro aberto para o Palácio do Planalto. Segundo o ministro, “certamente, a segurança do presidente eleito, na nova admi­nistração exigirá cuidados mais intensos e mais precisos” e isso, na sua avaliação, “terá, como consequência”, o aumento do efetivo do Gabinete de Seguran­ça Institucional (GSI).

“A segurança do presidente eleito exige mais cuidado? Cer­tamente exige. Nós temos um presidente que sofreu um aten­tado, que vem sofrendo agres­sões frequentes, basta ver mídias sociais”, declarou Etchegoyen ao informar que a atual coordena­ção de segurança de Bolsonaro e a equipe de transição estão em contato com a equipe do Planal­to, “negociando as condições” para o trabalho, no dia da posse. O ministro destacou, no entan­to, que “a segurança sempre as­sessora” sugerindo as condições que consideram mais seguras, mas “a decisão será sempre do presidente da República”. Em se­guida, sugeriu que “todas as me­didas tomadas sejam presididas por cautela”.

Bolsonaro sofreu um atenta­do a faca no dia seis de setembro, em Juiz de Fora, que o tirou da campanha eleitoral e o general reiterou que novas ameaças têm sido feitas ao presidente eleito, sem detalhar que tipo de ame­aças e quando elas foram feitas.

Ao falar das cautelas que precisam ser tomadas em rela­ção a um presidente que já so­freu atentado, Etchegoyen listou que “são medidas objetivas de segurança e indiretas, como a circulação do entorno, os locais a visitar”. Lembrou ainda que, ao assumir determinados cargos, principalmente o de presidente da República, “se perde a liber­dade”. Ele não quis comentar, por exemplo, a decisão de Bol­sonaro de viajar do Rio para São Paulo, em voo comercial, para assistir ao jogo do Palmeiras e entregar a taça, em campo, ao campeão brasileiro.

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