Os eleitores dos 52 municípios que terão segundo turno devem fazer a justificativa de ausência na votação se não puderem comparecer ao pleito, que será realizado no dia 27 de outubro. Assim como ocorreu no primeiro turno, não há possibilidade de voto em trânsito. Pelas regras eleitorais, o eleitor que não estiver em seu domicílio eleitoral deve justificar ausência na votação.
O prazo para justificativa é de 60 dias após cada turno, que conta como uma eleição. Quem não votou no primeiro turno pode votar no segundo. Quem não votou no primeiro turno tem até 5 de dezembro de 2024 para justificar. Para o eleitor que não vai votar no segundo turno, o prazo de justificativa vai até 7 de janeiro de 2025.
No dia da eleição, o cidadão pode fazer sua justificativa de ausência por meio do aplicativo E-título ou por meio de pontos físicos montados pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Pauo (TRE-SP) no dia do pleito. O app pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple e Android até sábado (26), véspera da eleição. Ao acessar o E-título, o cidadão deve preencher os dados solicitados e enviar a justificativa.
O eleitor também deverá pagar a multa estipulada pela ausência nos turnos de votação. Cada turno equivale a R$ 3,51 de multa. O eleitor que não votar e deixar de justificar por três vezes consecutivas pode ter o título suspenso ou cancelado. A medida cria diversas dificuldades, como ficar impedido de tirar passaporte, fazer matrícula de escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após prestar concurso.
Dos 477.595 eleitores aptos a votar este ano, 33,51% não votaram para prefeito de Ribeirão Preto e vereador, um índice elevado de abstenção, recorde no primeiro turno. São 160.027 faltosos, segundo as informações consolidadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com 100% das urnas apuradas.
Em 2020, no primeiro turno, a abstenção chegou a 32,44%, com 143.337 faltosos. Na segunda votação, Ribeirão Preto atingiu o índice recorde de 35,61%. Naquele domingo, 157.340 ribeirão-pretanos não compareceram às seções eleitorais. Em 2024, os votos nulos somaram 32.972 – representam 10,38% do total.
Os brancos atingiram 19.407 (6,11%). Em Ribeirão Preto, são 1.423 seções eleitorais com uma urna eletrônica em cada, além de outros 213 equipamentos de contingência caso haja necessidade de substituição – 15% do total. São 355 seções na 108ª Zona Eleitoral, 363 na 265ª Zona Eleitoral, 340 na 266ª Zona Eleitoral e 365 na 305ª Zona Eleitoral.
Em Ribeirão Preto, seguem na disputa Ricardo Silva (PSD), de 39 anos, e Marco Aurélio Martins (Novo), de 54, ambos homens e brancos. O deputado federal obteve 128.466 votos (48,44%), contra 66.136 votos (24,94%) do empresário e engenheiro químico.
Silva representa a coligação “Para Ribeirão avançar”, composta ainda pelo Solidariedade, PP, PDT, PL, MDB, PRD, Avante, Republicanos e PSB. Alessandro Maraca (MDB) é o candidato a vice. A coligação elegeu 15 vereadores este ano, 68,18% das 22 cadeiras da Câmara.
Marco Aurélio Martins é da chapa “puro-sangue” “Ribeirão Próspera e Empreendedora”, que tem Antônio Carlos da Freiria (Novo) como candidato a vice-prefeito. Conseguiu reeleger um vereador. Na macrorregião, além de Ribeirão Preto, apenas Franca terá segundo turno.
A cidade tem 248.525 eleitores. Alexandre Ferreira (MDB) e João Rocha (PL) estão na disputa. O emedebista conquistou 73.496 votos, 47,17% dos votos válidos (dados a todos os candidatos). O liberal obteve 44.545 votos, 28,59%, segundo o TSE.