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Seduc contrata mil seguranças privados  

A partir desta semana, as escolas estaduais de São Paulo passam a contar com mais uma iniciativa para reforçar a prevenção a episódios de violência. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) vai contratar um total de 1.000 seguranças privados que atuarão em unidades da capital, interior e litoral paulista. Até esta sexta-feira, 27 de outubro, 774 vigilantes iniciam a prestação dos serviços nas escolas. 
 
A Educação deve investir cerca de R$ 70 milhões anualmente nesse projeto. Inicialmente, 774 profissionais passam a atuar em 774 escolas. Na região administrativa do ABC, o trabalho começou na segunda-feira (23). A licitação segue em andamento para a contratação dos outros 226 profissionais. 
 
Os seguranças atuarão dentro das unidades escolares, em uma jornada de 44 horas semanais. Para alocação dos vigilantes, as escolas foram selecionadas pelas 91 Diretorias Regionais de Ensino com base em critérios como vulnerabilidade da comunidade e convivência no ambiente escolar. 
 
As empresas vencedoras de licitação devem contratar seguranças homens e mulheres com formação profissionalizante na área. Outra regra imposta pela Secretaria é que as empresas tenham consultado os antecedentes criminais dos trabalhadores antes da contratação. 
 
Um ataque a tiros dentro da Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, resultou na morte de uma aluna e deixou três estudantes feridos na manhã de segunda-feira (23). O autor do ataque foi apreendido no local pela polícia e encaminhado para a delegacia. O caso está sob investigação.  
 
A arma usada estava registrada e pertencia ao pai do adolescente apreendido como autor do caso. Foram efetuados quatro disparos e um deles matou a estudante Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos. Outros três alunos ficaram feridos.  
 
Foi o segundo ataque dessa natureza na cidade neste ano. Em março, uma professora foi morta a facadas após agressão em uma unidade de ensino do Estado na Zona Oeste. O ataque à Escola Estadual Sapopemba foi o nono caso de violência em escolas no Brasil neste ano, período em que nove mortes foram registradas.  
 
Esse tipo de crime se tornou mais recorrente nos últimos anos e vive em 2023 seu maior patamar na história recente. Em geral, os crimes são cometidos por homens, adolescentes ou adultos. Os autores normalmente são alunos ou ex-alunos das escolas. Desde 2002, 49 pessoas morreram nesse tipo de ataque e muitas ficaram feridas.  
 

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