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Scaloni celebra volta de Messi e nega ver Brasil em má fase: ‘É sempre perigoso’

Depois de desfalcar a seleção argentina nos últimos quatro amistosos, nos quais não pôde atuar por causa da suspensão de três meses que recebeu da Conmebol, Messi vai voltar a defendê-la nesta sexta-feira, às 14 horas (de Brasília), contra o Brasil, em Riad, na Arábia Saudita. O técnico Lionel Scaloni celebrou nesta quinta o retorno do astro à equipe nacional, mas evitou exibir euforia ao negar que esteja vendo a equipe comandada por Tite em má fase, apesar da sequência de quatro amistosos sem vitórias do Brasil após a conquista do título da Copa América.

Ao projetar a volta do principal jogador da sua seleção, o comandante destacou: “Messi está como sempre, para nós é uma alegria tê-lo”. E ele enfatizou a importância de o craque poder estar presente nos últimos amistosos da Argentina nesta reta final da temporada antes do início das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que começam em março de 2020. “Ele precisa jogar, e quanto mais estiver no campo é melhor. E precisamos dele bem quando virem as coisas realmente importantes, que serão no ano que vem”, completou.

Messi foi suspenso pela Conmebol depois de ter disparado críticas pesadas à entidade e insinuado que havia um esquema corrupto para favorecer o Brasil na Copa América. O astro criticou a arbitragem da semifinal em que sua seleção foi eliminada pelos brasileiros com uma derrota por 2 a 0, no Mineirão, e chegou a dizer que “não deixaram a Argentina chegar à final”.

Sem a presença do artilheiro do Barcelona neste período da sanção, a Argentina acumulou um 0 a 0 com o Chile, goleou o México por 4 a 0, empatou por 2 a 2 com a Alemanha e atropelou o Equador por 6 a 1 em seus últimos quatro amistosos. Mesmo com a volta do atacante, Scaloni deixou claro que espera por mais um duelo complicado diante do Brasil, embora reconheça que sua seleção evoluiu em relação ao time que foi derrotado pela equipe de Tite em julho passado no torneio continental.

“O Brasil não está em crise nem nada, segue sendo perigoso, segue sendo Brasil. Mas nós como equipe estamos mais consolidados. Isso é indubitável, isso nos dá tranquilidade”, enfatizou o treinador, que lamentou o fato de a Argentina voltar a encarar os brasileiros sem Neymar, que está lesionado – o astro do Paris Saint-Germain também não disputou a última Copa América por motivo de lesão. “Eu gostaria que Neymar estivesse em campo”, disse Scaloni, lembrando que a presença dos grandes craques em campo é “sempre melhor para o espetáculo”.

Após enfrentar a seleção brasileira, a Argentina terá pela frente o Uruguai na próxima segunda-feira, em Tel-Aviv, Israel, em outro clássico sul-americano. Será o último duelo da equipe nacional nesta temporada.

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