O Ministério da Saúde investiga pelo menos oito casos de transmissão vertical da febre oropouche. Nesses casos, a infecção é passada da mãe para o bebê, durante a gestação ou mesmo no parto. Os casos foram registrados em Pernambuco, na Bahia e no Acre. Segundo a pasta, metade dos bebês nasceu com anomalias congênitas, como microcefalia, enquanto a outra metade morreu.
A doença – A febre oropouche é uma doença transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Por causa da predileção do mosquito por materiais orgânicos, a recomendação é que a população mantenha os quintais limpos, evitando o acúmulo de folhas e lixo orgânico doméstico, além de usar roupas compridas e sapatos fechados em locais com muitos insetos.
Números – Dados do ministério indicam que, até 6 de agosto, foram registrados 7.497 casos de febre oropouche em 23 estados. A maior parte foi identificada no Amazonas e em Rondônia. Até o momento, duas mortes foram confirmadas na Bahia e um óbito em Santa Catarina está em investigação. Cinco casos já foram confirmado s no Vale do Ribeira, em São Paulo