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Saúde fará busca ativa no entorno da USP

Quatro macacos infectados pelo vírus da febre amarela foram encontrados mortos na mata do campus da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto; medida da secretaria é de boqueio e preventiva (Reprodução)

O prefeito de Ribeirão Preto Ricardo Silva (PSD) e o Secretário Municipal de Saúde, Mauricio Godinho, anunciaram em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira, 3 de janeiro, na Sede da prefeitura, que a Secretaria de Saúde fará busca ativa no entorno do campus da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto.
Quatro macacos infectados pelo vírus da febre amarela foram encontrados mortos na mata do campus da Universidade e a presença do vírus nos animais foi confirmada pelo Centro de Pesquisa em Virologia da USP, a partir de exames nas vísceras deles.

A busca será feita em uma área de até 300 metros do local. Posteriormente, será feita a prevenção com a busca ativa os chamados “corredores ecológicos”. Ou seja, nos condomínios que ficam próximos as matas e onde pode haver circulação do mosquito silvestre que pode transmitir a doença.

Segundo secretário, o vírus está restrito aos macacos e não existe circulação da febre amarela em humanos na região de Ribeirão Preto. “As crianças que estão no calendário vacinal de vacinação têm acesso aos postos para receberem a vacina”, disse. Ele lembrou que não é preciso uma busca desenfreada da população as Unidades de Saúde em busca de vacinação.

“A prefeitura está se comprometendo a fazer a busca ativa e selecionar as pessoas que precisam ser vacinadas”, completou. Atualmente a Secretaria possui três mil doses da vacina contra a febre amarela e o prefeito Ricardo Silva garantiu que a prefeitura vai conseguir mais doses.

A contraprova que vai descartar ou comprovar a febre amarela nos macacos será feita pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. O resultado do exame deve ser emitido pelo instituto dentro de 30 dias.

Em 2017, Ribeirão Preto teve duas mortes confirmadas por febre amarela. Na época, por conta disso, alguns populares começaram a agredir macacos. Vale ressaltar que esses animais não transmitem a doença. O macaco é um hospedeiro da doença, que é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes (silvestres). Ou seja, não é o macaco que transmite a doença, quem transmite a doença aos humanos são mosquitos.

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