Conhecida como a capital do norte da Rússia, São Petersburgo é famosa pela sua herança dos séculos XVIII e XIX. Na verdade, o centro histórico da cidade e seus monumentos são Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Um dos maiores exemplos é a Catedral do Sangue Derramado que foi construída onde o czar Alexandre II foi ferido fatalmente, e o nome da catedral reflete esse momento da história. Seu interior, projetado por alguns dos pintores russos mais famosos da época, é decorado com mais 7.000 metros quadrados de mosaicos.
Fundação e construção
Em 1611, exploradores suecos construíram Nyenskans, um forte às margens do Rio Neva, na terra da Íngria, habitada por um grupo de fínicos. Uma pequena cidade chamada Nyen cresceria naquele local. O czar Pedro I, o Grande era interessado pela marinha e aspirava pela construção de um novo porto para o Império Russo, já que a principal cidade portuária do país, Archangelsk, localizava-se no Mar Branco, bloqueado para navegação durante os meses de inverno rigoroso.
Em 12 de maio de 1703, durante a Grande Guerra do Norte, Pedro capturou a cidade de Nyenskans das mãos dos suecos. Em 27 de maio de 1703, próximo do estuário da ilha de Hare, o czar estabeleceu o Forte de Pedro e Paulo, que daria início à construção da cidade. A cidade seria então construída por camponeses de toda a Rússia, junto de alguns prisioneiros de guerra suecos, que também foram utilizados na construção, todos sob a supervisão de Alexandre Menchikov. Dezenas de milhares de servos morreram durante a construção da cidade, que mais tarde se tornaria o centro de uma nova província.
Em 26 de janeiro de 1924, cinco dias após a morte de Lênin, a cidade foi rebatizada de Leningrado. Tem mais de 230 locais associados com a vida e as atividades do líder revolucionário, o que lhe rendeu o codnome de “cidade de Lênin”, ainda que ele não tenha nela nascido. Nos anos 1920 e 1930, a região periférica foi reconstruída de forma planejada, fazendo com que a arquitetura construtivista florescesse nessa época.
A habitação tornou-se uma preocupação do governo, e muitos dos imensos apartamentos da elite serviram de moradia comunal para diversas famílias numerosas, inaugurando as chamadas “kommunalkas”. Já na década de 1930, 68% da população de Leningrado vivia nesse tipo de residência. Em 1935, um novo plano geral foi elaborado, fazendo a cidade expandir para o sul. O construtivismo foi descartado para promover o classicismo socialista, que valorizava a estética.
O então líder soviético Joseph Stálin adotou um plano para construir um novo palácio para a cidade, com uma grande praça com acesso à avenida Moskovski, que deveria se tornar a artéria da cidade. O caos decorrente da Segunda Guerra Mundial, entretanto, anulou os planos de modernização de Leningrado. A cidade permaneceu com esse nome até 12 de junho de 1991, quando um plebiscito decidiu pela volta de São Petersburgo.
Ao mesmo tempo, as condições econômicas deterioravam-se conforme o país tentava adaptar-se às grandes mudanças ocasionadas pela terapia de choque. Pela primeira vez desde os anos 1940, o racionamento de comida foi introduzido, e a cidade passou a receber ajuda humanitária de fora. Em 1995, uma das seções da linha Kirovsko-Viborgskaia foi interditada por conta de uma inundação, criando um obstáculo para a cidade que durou quase dez anos.
Apesar da vigilância da Unesco sobre a parte central da cidade, que conta com cerca de oito mil monumentos, a preservação do ambiente histórico-arquitetônico vem sendo controversa. Depois de 2005, a demolição de edifícios mais antigos no centro histórico passou a ser permitida.
Dia de hospedagem
A 12 minutos de caminhada da Catedral do Sangue Derramado, você encontrará o estiloso Apartments on Belinskogo ulitsa. Esse moderno apartamento de um quarto totalmente equipado fica a 700 metros do Museu Russo, oferecendo aos hóspedes a oportunidade de conhecer as belas artes russas.
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