Tribuna Ribeirão
Turismo

São Petersburgo – Cidade era Leningrado até 1991

Conhecida como a capital do norte da Rússia, São Petersburgo é famosa pela sua he­rança dos séculos XVIII e XIX. Na verdade, o centro histórico da cidade e seus monumen­tos são Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Um dos maiores exemplos é a Catedral do Sangue Derramado que foi construída onde o czar Alexandre II foi ferido fatalmente, e o nome da catedral reflete esse momento da his­tória. Seu interior, projetado por alguns dos pintores russos mais famosos da época, é de­corado com mais 7.000 metros quadrados de mosaicos.

Fundação e construção
Em 1611, exploradores suecos construí­ram Nyenskans, um forte às margens do Rio Neva, na terra da Íngria, habitada por um gru­po de fínicos. Uma pequena cidade chamada Nyen cresceria naquele local. O czar Pedro I, o Grande era interessado pela marinha e aspi­rava pela construção de um novo porto para o Império Russo, já que a principal cidade por­tuária do país, Archangelsk, localizava-se no Mar Branco, bloqueado para navegação du­rante os meses de inverno rigoroso.

Em 12 de maio de 1703, durante a Gran­de Guerra do Norte, Pedro capturou a cida­de de Nyenskans das mãos dos suecos. Em 27 de maio de 1703, próximo do estuário da ilha de Hare, o czar estabeleceu o Forte de Pe­dro e Paulo, que daria início à construção da cidade. A cidade seria então construída por camponeses de toda a Rússia, junto de alguns prisioneiros de guerra suecos, que também foram utilizados na construção, todos sob a supervisão de Alexandre Menchikov. Dezenas de milhares de servos morreram durante a construção da cidade, que mais tarde se tor­naria o centro de uma nova província.

Em 26 de janeiro de 1924, cinco dias após a morte de Lênin, a cidade foi rebatizada de Le­ningrado. Tem mais de 230 locais associados com a vida e as atividades do líder revolucio­nário, o que lhe rendeu o codnome de “cidade de Lênin”, ainda que ele não tenha nela nasci­do. Nos anos 1920 e 1930, a região periférica foi reconstruída de forma planejada, fazendo com que a arquitetura construtivista flores­cesse nessa época.

A habitação tornou-se uma preocupação do governo, e muitos dos imensos aparta­mentos da elite serviram de moradia comunal para diversas famílias numerosas, inauguran­do as chamadas “kommunalkas”. Já na década de 1930, 68% da população de Leningrado vivia nesse tipo de residência. Em 1935, um novo plano geral foi elaborado, fazendo a ci­dade expandir para o sul. O construtivismo foi descartado para promover o classicismo socialista, que valorizava a estética.

O então líder soviético Joseph Stálin ado­tou um plano para construir um novo palácio para a cidade, com uma grande praça com acesso à avenida Moskovski, que deveria se tornar a artéria da cidade. O caos decorrente da Segunda Guerra Mundial, entretanto, anu­lou os planos de modernização de Leningra­do. A cidade permaneceu com esse nome até 12 de junho de 1991, quando um plebiscito decidiu pela volta de São Petersburgo.

Ao mesmo tempo, as condições econômi­cas deterioravam-se conforme o país tentava adaptar-se às grandes mudanças ocasionadas pela terapia de choque. Pela primeira vez des­de os anos 1940, o racionamento de comida foi introduzido, e a cidade passou a receber ajuda humanitária de fora. Em 1995, uma das seções da linha Kirovsko-Viborgskaia foi in­terditada por conta de uma inundação, crian­do um obstáculo para a cidade que durou quase dez anos.

Apesar da vigilância da Unesco sobre a parte central da cidade, que conta com cerca de oito mil monumentos, a preservação do ambiente histórico-arquitetônico vem sendo controversa. Depois de 2005, a demolição de edifícios mais antigos no centro histórico pas­sou a ser permitida.

Dia de hospedagem
A 12 minutos de caminhada da Catedral do Sangue Derramado, você encontrará o es­tiloso Apartments on Belinskogo ulitsa. Esse moderno apartamento de um quarto total­mente equipado fica a 700 metros do Museu Russo, oferecendo aos hóspedes a oportuni­dade de conhecer as belas artes russas.

Sobre a RSSC
Conhecida e admirada como a companhia de cruzeiros marítimos de luxo mais inclusi­va e exclusiva do mundo, a Regent Seven Seas Cruises opera com frota de quatro navios em programas inusitados pelos sete mares, que incluem acomodações em suítes com varan­da, serviços personalizados e sua aclamada gastronomia – com destaque para sua carta de bebidas e destilados.

Tem WiFi a bordo em todos os navios em todas as categorias, programas e experiências memoráveis em cada porto visitado em nú­mero ilimitado, gorjetas a bordo, e acomoda­ção em hotéis de luxo para os hóspedes que reservam as categorias mais altas de sua cole­ção de suítes.
Seus premiados navios, todos all-suite – Se­ven Seas Navigator, Seven Seas Mariner, e Seven Seas Voyager e Seven Seas Explorer – estão en­tre os mais confortáveis e espaçosos do universo marítimo e percorrem mais de 450 destinos ao redor do planeta. Para reservas, consulta de pre­ços e demais informações consulte seu agente de viagem ou acesse pt.rssc.com e www.rssc.com.

Palácio de Inverno durante o dia com a praça movimentadaFortaleza de Pedro e PauloA bordo do Seven Seas Explorer em uma viagem de dez noites, o passageiro vai desfrutar de todo o conforto que a Regent Seven Seas oferece

Postagens relacionadas

Meios de hospedagens legais aumentam 54% após fiscalização do Ministério do Turismo

Redação 1

Portillo celebra 70 anos com modernizações

Redação 1

Hotelaria projeta investimentos e aumento de faturamento em 2019

Redação 1

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com