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São Paulo moderniza a educação pública

No mundo inteiro, a pandemia tirou alunos e professo­res da sala de aula. Mas, em São Paulo, enquanto o ensino avançava pela internet, escolas e governo trabalharam para criar as bases da maior transformação na educação pública do Estado. É essencial recuperar o prejuízo provocado pela interrupção do ensino presencial. Devemos aproveitar a urgência para consolidar uma mudança definitiva na qua­lidade do ensino.

Em São Paulo, as duas coisas andam juntas. A começar pela expressiva ampliação do ensino em tempo integral. Serão 2 mil escolas e mais de 1,1 milhão de alunos nessa modalidade, antecipando em dois anos a meta nacional de 25% dos alunos matriculados em jornada ampliada.

A experiência do ensino remoto também resultou em ganho pedagógico permanente. Estamos investindo R$ 1,5 bilhão para conectar a comunidade escolar com banda larga, chips para celular, notebooks, tablets e televisores. E vamos garantir internet de 100 Mbps em todas as escolas estaduais até junho de 2022.

A educação pública de São Paulo recebeu reconheci­mento internacional. O Centro de Mídias foi eleito pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) uma das seis melhores iniciativas na América Latina durante a pandemia. O serviço oferece conteúdos pedagógicos para o ensino online.

Em 2021, São Paulo se tornou o primeiro estado a im­plantar o novo ensino médio. Equipamos laboratórios de tecnologia e robótica. E, em 2022, mais de 600 mil alunos do 1º ao 5º ano do fundamental terão aulas de inglês.

Todas essas inovações acontecem num ambiente mais aco­lhedor. Desde setembro de 2019, com o Programa Dinheiro Direto na Escola, transferimos R$ 2,7 bilhões para reformas e melhorias.
Mais de 4,9 mil escolas reformaram banheiros e outras 2,1 mil melhoraram cozinhas e refeitórios.

O transporte escolar recebeu 857 ônibus novos em 460 municípios. Ampliamos a participação da agricultura familiar com produtos frescos na merenda. São refeições mais nutritivas, preparadas em cozinhas mais equipadas e refeitórios reformados. Dignidade e respeito pelos alunos, a maioria, de famílias vulneráveis.

Estamos garantindo o retorno de 300 mil jovens que re­ceberão uma bolsa de R$ 1 mil para o ano letivo, desde que participem de 80% das aulas, tarefas de reforço e provas de avaliação. E o programa Dignidade Íntima oferece absor­ventes a alunas em situação vulnerável e evita a evasão escolar decorrente da pobreza menstrual.

Graças à vacinação, podemos fazer escolhas. A princi­pal delas é apoiar os mais pobres e transformar gerações. A escola de São Paulo é o ponto de partida para construir um futuro de cidadania, modernidade, liberdade e prosperida­de. Viva a educação!

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