Segundo o comunicado oficial divulgado nesta terça-feira, o Santander terá seu logo estampado nos carros, macacões e bonés de Sainz e do monegasco Charles Leclerc e também vai apoiar as atividades da Academia de Pilotos da Ferrari. Além disso, também vai estar presente nas competições oficiais das quais a Ferrari faz parte no Mundial de Endurance com a parceira AF Corse e se estenderá ao novo projeto da equipe italiana com os hipercarros a partir de 2023.
Antes de se unir à Ferrari, o Santander chegou a ser parceiro da McLaren em 2007, quando o espanhol Fernando Alonso defendeu a equipe. A chegada do bicampeão mundial a Maranello trouxe o banco a reboque, mas ele seguiu com a Ferrari mesmo depois da turbulenta saída do piloto no final de 2014.
Agora, depois do bom ano de Sainz, quinto colocado no Mundial de Pilotos em 2021, a instituição volta a ser parceira da escuderia pelos próximos anos.
Presidente da Ferrari, John Elkann saudou a volta do Santander a Maranello. “É uma honra trabalhar novamente com uma instituição financeira global como o Santander. Estamos ansiosos para essa parceria com eles para cumprir nosso objetivo principal de nos tornarmos neutros em carbono até 2030”, disse. “Acreditamos que a Fórmula 1, com suas inovações e desenvolvimentos tecnológicos, vai ser benéfica para a nossa indústria e, em última análise, para a sociedade como um todo”, complementou.
Ana Botín, presidenta-executiva do Santander, também reforçou a preocupação com o clima como uma das chaves desta nova parceria com a Ferrari. “Estamos muito animados para trabalhar com a Ferrari novamente e apoiá-los na transição verde. O Santander está totalmente comprometido com as mudanças climáticas e, como principal fornecedor europeu de financiamento de automóveis, estamos determinados a ajudar a indústria automobilística a se tornar verde. Nossa nova parceria com a Ferrari vai acelerar nosso progresso comum”, declarou.