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Santa Rita do Passa Quatro – Ferreomodelismo reúne admiradores na região

O 5º Encontro de Ferre­omodelismo de Santa Rita do Passa Quatro, na Região Metropolitana de Ribeirão Preto, acontecerá neste final de semana, sábado (15) e do­mingo, 16 de abril, na estação ferroviária da cidade, loca­lizada na praça Poeta Mário Mattoso, terá entrada fran­ca e reunirá amantes deste hobby de vários municípios.

No sábado, o horário será das dez às 17 horas, e no do­mingo, das nove às 16 horas. Na última edição, realizada no ano passado, cerca de seis mil pessoas compareceram ao local durante os dois dias de evento. O encontro é organizado pela Associação de Ferreomodelis­mo Santaritense (AFSR) e pelo Departamento de Turismo, Cul­tura, Esporte e Lazer da cidade.

Conta com apoio do DIO Studios, Rádio Ônibus e Fra­teschi, única fabricante da América Latina de trens elétri­cos em miniaturas e réplicas de composições reais, situada em Ribeirão Preto. De acordo com Vitor Barros, um dos organiza­dores do evento, o sucesso da edição passada foi preponde­rante para a organização deste novo encontro.

“As pessoas da cidade e da região adoraram conhecer um pouco mais sobre a história fer­roviária do país, e esperamos ter, neste ano, uma participação do público tão boa ou ainda maior que em 2022”, afirma. Além de dioramas, sorteios de brindes e a presença de lojistas, serão expostas no evento mais de 15 maquetes. O público ain­da terá à disposição uma praça de alimentação.

O ferromodelismo é um dos hobbies mais antigos do mundo, e sua origem remonta ao perío­do em que o transporte ferrovi­ário foi adotado massivamente. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães.

De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com ex­ceção dos passeios turísticos. Mesmo assim, a paixão de al­gumas pessoas por este hobby se intensificou.

“O ferromodelismo é uma mistura de entretenimento, baseado em modelos de esca­la, e arte, pois os amantes deste hobby ficam fascinados quan­do começam a construir suas maquetes, fazer toda a parte de decoração e cenário e projetar as construções. É preciso ter capacidade de observação para se construir uma maquete, pois todo esse trabalho de re­produção do mundo real é to­talmente artesanal”, diz Lucas Frateschi, diretor da Frateschi Trens Elétricos.

“As pessoas pensam que o transporte ferroviário morreu, mas ele está vivo e em expan­são. A ferrovia é de valor es­tratégico imprescindível para um país como o Brasil, e este crescimento ajuda a fomentar ainda a mais a paixão que mui­tos brasileiros têm pelos trens, sendo que muitos passam o hobby do ferromodelismo para as futuras gerações”, fina­liza Lucas Frateschi.

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