Pessoas vivendo em casas sem teto, resorts destruídos, sinal de celular restrito. Este era o cenário de devastação em Saint Martin, ilha caribenha das Antilhas Francesas, destruída pelo furacão Irma, de intensidade cinco, há um ano, em setembro de 2017. Desde então, graças ao trabalho árduo dos administradores do local, preocupados com a sua principal fonte de renda – o turismo –, quase toda a infraestrutura hoteleira e turística já foi restaurada.
A ilha já se prepara para receber turistas na próxima temporada. Em comunicado oficial, Aida Weinum, presidente do Escritório de Turismo do lado francês de Saint Martin, anuncia novidades para o turismo local, que vem se reerguendo através de um intenso trabalho de reconstrução, beneficiando moradores e viajantes.
As obras de reestruturação já são bem visíveis no recapeamento das estradas e na limpeza das praias, bem como na reabertura da maioria dos restaurantes, das lojas e de hotéis e pousadas. Cerca de 86% das atrações da região já estão operando normalmente, inclusive o famoso parque natural Loterie Farm e também a experiência de criar o seu próprio perfume na Tijon. Até dezembro, quase todos os estabelecimentos serão totalmente ou parcialmente reabertos.
Para hospedagem, serão aproximadamente 900 quartos disponíveis até o final do ano, incluindo o hotel mais luxuoso da ilha, o Belmod La Samanna, que será aberto em dezembro, sem contar as muitas opções de villas exclusivas que já estão renovadas. Em Grand Case – a capital gastronômica do Caribe – 17 dos 26 restaurantes estarão abertos no final do ano. Opções como o Le Bistrot de Caraibes e o Le Piment em Orient Bay já estão funcionando a todo vapor.
É visível em toda parte as melhorias de infraestrutura e do cenário da Ilha, principalmente em hotéis, restaurantes e atrações, trazendo de volta o brilho e o apelo do destino, um dos preferidos no Caribe. Entre outras novidades, vale destacar a implantação de cabos e fios elétricos que passam a ser subterrâneos, realçando a beleza das paisagens e das ruas da cidade, além de ser mais resistentes e com melhor controle no seu manuseio.
“Tivemos uma enorme oportunidade de reconstruir tudo de uma maneira certa e ainda melhor do que já era. Com foco e investimento no turismo, os dois lados da ilha (Saint Martin e Saint Maarten) estão emergindo como um destino mais forte e mais desejável”, afirma Aida Weinum.
O aeroporto internacional Princess Juliana, localizado na parte holandesa da ilha, foi reaberto em outubro do ano passado, facilitando o acesso dos visitantes através de um terminal temporário. Já o Grand Case, na parte francesa, não foi atingido pelo furacão e permanece aberto sem alterações. Os serviços de táxi e balsas para Saint Barth (São Bartolomeu) e Anguilla estão operando em regime temporário, mas serão 100% operacionais em novembro.
O turismo é a principal fonte de economia da ilha, que recebe viajantes do mundo inteiro, em sua maioria americanos, seguido de europeus, mas com crescente volume de brasileiros. Na América do Sul, o Brasil é o principal país emissor, seguido da Argentina. A malha aérea já está quase pronta para levar os turistas para a ilha.
São 19 companhias estão operando, incluindo três novas como a Air Century, Inter Caribbean e Aruba Airlines. Para os viajantes brasileiros, a melhor maneira continua sendo o voo via Panamá com a Copa Airlines, em operação desde o dia de junho, ou via Miami com a American Airlines. Ainda vale destacar a impressionante vontade dos moradores de reerguer o turismo da “Friendly Island”, eles realmente estão sorrindo de novo.
Saint Martin
A ilha foi descoberta por Cristóvão Colombo, em sua segunda viagem às Américas, ao passar com sua frota ao largo da ilha em 11 de novembro de 1493, dia de São Martinho de Tours. Em homenagem ao santo do dia (em espanhol, San Martín), o navegador deu à ilha o nome de San Martín, que mais tarde viria a ser traduzido pelos colonizadores franceses a Saint Martin. São 95 quilômetros quadrados.
O casamento das culturas caribenha, francesa e holandesa de Saint Martin combina com sua diversidade física: a ilha é tanto urbana quanto selvagem, com paisagem de selva, praias brancas, cavernas incríveis e uma impressionante vida animal.
É conhecida como a capital gastronômica do Caribe, com uma grande variedade de restaurantes e os famosos “lolos” – típicos quiosques de praia caribenhos –, onde é possível provar pratos à base de frutos do mar, como as lagostas grelhadas. A ilha é considerada um verdadeiro paraíso com suas 37 praias de beleza deslumbrante.
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