Tribuna Ribeirão
Economia

Safra de grãos deve ser de 289,6 mi de t

RAYLTON ALVES/AGÊNCIA ANA

A produção da safra de grãos 2021/2022 do Brasil ficará em 289,6 milhões de toneladas. A expectativa foi apresentada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira, 26 de agosto, em vi­deoconferência para apresentar as primeiras projeções oficiais da produção. Os números con­sideram a projeção das safras de soja, arroz, milho, algodão e feijão, que correspondem a cerca de 94% do total e grãos do país.

De acordo com a Conab, na produção da safra há uma expectativa de leve aumento da safra de arroz, com recupe­ração dos estoques; recuperação forte da safra de algodão, com o incremento das exportações e manutenção da área plantada de feijão, mas com aumento de pro­dutividade. Segundo o diretor­-presidente da Conab, Guilherme Ribeiro, os destaques devem ficar para o milho, cuja expectativa é de colheita de 116 milhões de to­neladas, e a soja, com produção de 141,2 milhões de toneladas.

“Temos a previsão de uma safra recorde estimada em 289,6 milhões de toneladas e rumo a 300 milhões, com um recorde na produção de milho e soja e o Bra­sil permanecendo o maior expor­tador de soja do mundo”, afirmou Ribeiro. Segundo as projeções, as exportações de soja em 2020 de­vem ficar em 83,42 milhões de toneladas e no próximo ano de­vem chegar a 87,58 milhões de toneladas, com a área de cultivo da oleaginosa alcançando 39,91 milhões de hectares.

A Conab diz que a alta está sendo puxada principalmente pelo alta do dólar, que favorece as exportações, além do aumento na demanda da China, principal comprador do produto. Em rela­ção ao milho, a companhia revela que a produção apresentou um aumento de 33,8% na compara­ção anual. Os números indicam uma recuperação após o cultivo ter sofrido com a seca e a geada. Com isso, a safra de verão do ce­real deve aumentar 9% ficando em 27,2 milhões de toneladas.

No caso do algodão (plu­ma), a expectativa é de alta de 15,8% na produção, com a safra 2021/2022 ficando em 2,71 mi­lhões de toneladas. Os números indicam um aumento de 13,4% na área de cultivo, que deverá atingir 1,55 milhão de hectares. Durante a apresentação, a Conab também atualizou os números da estima­tiva da safra de 2020/2021.

Houve uma redução em re­lação ao que foi divulgado em julho, quando a estimativa foi de 260,7 milhões de toneladas. Com a revisão, a safra do perí­odo ficou em 253,9 milhões de toneladas. A explicação foi que a redução foi puxada por efei­tos do clima sobre as lavouras. O diretor-presidente da Conab ressalta que o quadro é de recu­peração, mas que ainda perma­necem incertezas em razão da pandemia do novo coronavírus. “O quadro ainda é de relativa in­certeza, diante da pandemia da covid-19, mesmo que tenhamos acompanhado sinais de melhora recentemente”, disse.

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