Tribuna Ribeirão
Economia

Safra agrícola deve bater novo recorde

A safra agrícola nacional de 2021 deve ser recorde no­vamente, segundo projeções divulgadas nesta semana, pelo Instituto Brasileiro de Geogra­fia e Estatística (IBGE) e pela Companhia Nacional de Abas­tecimento (Conab).

Segundo os dados do pri­meiro Prognóstico para a Safra Agrícola, do IBGE, a colheita de 2021 deve totalizar 253,2 mi­lhões de toneladas.}

A alta é de 0,5% em relação à estimativa de 2020, ou 1,248 mi­lhão de toneladas a mais, reno­vando mais uma vez o recorde de produção. Neste ano, a safra deve totalizar o recorde de 252 milhões de toneladas, resultado 4,4% maior do que a de 2019, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrí­cola (LSPA) de outubro. O re­sultado ficou praticamente inal­terado em relação à estimativa divulgada em setembro.

A estimativa da área a ser colhida pelos produtores agrí­colas brasileiros este ano é de 65,3 milhões de hectares, um crescimento de 3,3% em relação a 2019. Já a Conab projeta que a produção brasileira de grãos na safra 2020/21 deve atingir 268,94 milhões de toneladas.

O volume representa 11,9 milhões de toneladas, ou 4,6% a mais, do que a temporada de 2019/2020. Em relação ao estimado no mês passado, houve aumento de 269 mil to­neladas. Com este resultado, o Brasil caminha para bater novo recorde na produção.

Conforme comunicado da Conab, a nova estimativa con­sidera a recuperação da pro­dutividade das culturas da soja e do milho da primeira safra. “Ambas foram severamente prejudicadas pela estiagem em 2019, sobretudo no Rio Grande do Sul”, diz a companhia.

Apesar do atraso das chuvas neste ano, os produtores acelera­ram o ritmo e, até a última sex­ta-feira, o plantio alcançava 55% da área estimada, ante 56% no mesmo período da safra passa­da. O milho primeira estava em 54%, em comparação com 42% há um ano. O plantio do arroz também estava adiantado, com 67% até o dia 6, bem superior aos 53% da safra anterior.

Outro fator que contribui para o recorde é o aumento na área plantada. Este ano, a pre­visão é de que sejam cultivados 67,11 milhões de hectares, 1,8% a mais que na safra passada. Isso faz com que a área plantada também seja recorde.

A produção de soja deve al­cançar 134,95 milhões de tone­ladas, confirmando o país como o maior produtor mundial da oleaginosa. A área de cultivo está estimada em 38,2 milhões de hectares. A safra total de milho também deverá ser a maior da história, com produção estima­da em 104,89 milhões de tonela­das, colhidas em 18,4 milhões de hectares (área total).

A primeira safra deve atingir 26,49 milhões de toneladas. A segunda safra, conhecida como safrinha, deve alcançar 76,76 mi­lhões de toneladas (mais 2,3%), enquanto a terceira safra, cultiva­da em Estados do Nordeste, pode registrar queda de 7,6%, para 1,64 milhão de toneladas.

A safra de algodão em pluma deve atingir 2,7 milhões de tone­ladas, o que corresponde a uma queda de 8,8% ante o período anterior, com área de 1,6 milhão hectares. A produção de arroz sequeiro somada à de arroz irri­gado deverá ficar em 10,96 mi­lhões de toneladas, queda de 2% ante o período anterior, obtidas em 1,7 milhão de hectares.

Quanto à produção de fei­jão, somando-se as três safras, a estimativa é de 3,1 milhões de toneladas (queda de 3,7% ante 2019/20), com área total de 2,9 milhões de hectares. A primeira safra deve alcançar 1,04 milhão de toneladas, redução de 5,8% ante o período anterior. Em re­lação ao trigo, cerca de 80% da colheita da safra 2020 já foi con­cluída. O volume de produção está estimado em 6,4 milhões de toneladas, com 2,3 milhões de hectares cultivados.

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