A Secretaria Municipal de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (Saerp) reabriu a licitação (pregão eletrônico) para a compra de 42 mil hidrômetros velocimétricos, segundo aviso publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de quinta-feira, 22 de fevereiro.
As propostas dos interessados no novo processo licitatório serão julgadas no dia 7 de março. Em 11 de janeiro, o primeiro certame fracassou. Este tipo de equipamento, considerado de menor vazão, é instalado em residências e estabelecimentos comerciais. O valor estimado de cada aparelho na licitação é de R$ 145,28, com custo total de R$ 6.101.760.
Já o lote do pregão destinado a compra de 370 hidrômetros ultrassônicos foi finalizado em janeiro. Utilizado por grandes consumidores, como indústrias, que precisam de uma maior vazão de água, eles tinham custo total estimado de R$ 942.856, mas foram adquiridos por R$ 545.000, economia de 42,2%, desconto de R$ 397.856, mil.
Cinco concorrentes participaram deste lote na modalidade geral e sete na cota destinada às micro e pequenas empresas. Atualmente Ribeirão Preto possui cerca de 210 mil ligações de água ativas. A troca dos equipamentos obedece a normas técnicas e portarias dos órgãos responsáveis, como a do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Os hidrômetros, diferentemente do que a maioria das pessoas imaginam, pertencem ao município e somente a Saerp pode comercializá-los ou instalá-los. Os novos equipamentos serão utilizados para substituir antigos aparelhos com mais de cinco anos de uso.
A legislação brasileira determina que os com mais de cinco anos de uso devem ser substituídos. Ribeirão Preto já atingiu as metas estabelecidas pelo novo Marco Regulatório do Saneamento Básico. Segundo a Secretaria Municipal de Água e Esgoto (Saerp) 100% dos domicílios do município são atendidos com abastecimento de água, coleta e afastamento de esgoto e tratamento de todo o percentual coletado.
Segundo a Saerp, para garantir o funcionamento do sistema de saneamento básico que abrange toda a cidade, tem investido na otimização do abastecimento e do esgotamento sanitário, sendo o seu maior projeto o Programa de Controle, Gestão e Redução de Perdas.
O programa visa a setorização do abastecimento, a construção de seis novos reservatórios, perfuração de quatro novos poços e substituição de redes de abastecimento. Para a implantação desse programa, estão sendo investidos mais de R$130 milhões. Com esse projeto, o índice de perdas vem caindo ao longo dos anos, sendo que em 2021, já atingiu 47%.