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Botafogo: S/A é aprovada pelo Conselho e Santa Cruz será arena multiuso

 

Meta para implantação global do projeto é 2025, mas prazo poderá ser reduzido

Cerca de 25% do estádio Santa Cruz serão transformados em uma arena multiuso, com áreas reservadas para a geração de receitas destinadas ao Botafogo Sociedade Anônima, nova entidade jurídica aprovada por unanimidade pelo Conselho Deliberativo na noite desta segunda-feira (14). O estatuto, de agora em diante, permite transformar a gestão no departamento de futebol. O anúncio foi deito pelo presidente Gerson Engracia e pelo empresário Adalberto Baptista, da empresa Trexx Holding. O mix de ações será de 60% para o clube e de 40% para os investidores, que iniciam com aporte de R$ 8 milhões.

A notícia de que o Botafogo se tornaria uma S/A foi dada com exclusividade pelo Tribuna.

O plano a longo prazo previsto para a implantação global do projeto deverá acontecer até 2025, mas as ações já tiveram início. Além de abrigar as partidas de futebol, o Santa Cruz também será transformado em um grande centro de eventos e de negócios. Na área da chamada ‘churrasqueira’ serão construídos 35 camarotes, com capacidades diferentes, destinados a receber público vip para grandes shows, por exemplo. “Essas alterações são prioridade zero para a S/A, pois precisamos gerar receitas o quanto antes”, garantiu Baptista, ex-diretor do São Paulo.

O Botafogo Sociedade Anônima será gerido por um conselho administrativo, formado por sete pessoas, sendo duas delas indicadas pela Trexx, três escolhidos pelo Botafogo em votação no Conselho Deliberativo, além de dois outros profissionais a serem contratados. A eleição a ser realizada pelo conselho será no dia 28 de maio, e os prováveis eleitos são Miguel Mauad Rogério Barizza e Luiz Pereira. O ‘homem forte’ do futebol será Léo Franco.

Futebol – A meta da Sociedade Anônima é chegar à Série B do Campeonato Brasileiro, para depois, em um prazo que não foi estabelecido, lutar para conquistar uma vaga na Série A. A proposta, no entanto, passa primeiro pela reestruturação de infraestrutura do estádio, de onde virão as receitas para modelar os demais projetos. “O prazo de sete anos para a implementação global do projeto poderá ser acelerada de acordo com os resultados esportivos”, previu Baptista.

Gerson Engracia revelou que, com a chegada de um sócio, o Botafogo já não enfrenta dificuldades para saldar compromissos como folha de pagamento, por exemplo, e que alguns jogadores já puderam ser incluídos no elenco atual. “Aquelas notícias negativas acabaram e a meta agora é a de levar o nome do futebol do clube para vez mais para cima”, disse.

Adalberto Baptista destacou que o Pantera é um dos 30 principais clubes do futebol brasileiro, dispõe de um estádio que descreveu como ‘muito bom’ e que está sendo subutilizado. Ele elogiou o esforço da gestão atual, que “fez a lição de casa” com  a adesão ao Ato Trabalhista, ao Refis e à negociação das dívidas tributárias e fiscais. “Quase dá para afirmar que poucos clubes no Brasil encontram-se nesta situação. Então precisamos trazer investidores à altura do Botafogo e gerar receitas com eventos importantes na arena multiuso”, reforça o empresário.

Outra mudança será a transformação do campo de treinos – lateral ao Santa Cruz – em um Centro de Treinamentos. Por se tratar de um terreno cedido em comodato pela prefeitura, contatos já teriam sido feito com o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) para tratar exclusivamente desse assunto.

Foto: Agência Botafogo

Sociedade Anônima já é uma realidade no Botafogo

 

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