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RP vai terceirizar Ciclofaixa

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A prefeitura de Ribeirão Preto protocolou, na Câma­ra de Vereadores, projeto de lei complementar que prevê a terceirização da Ciclofaixa de Lazer. O objetivo é que a ini­ciativa privada assuma a ad­ministração do equipamento por meio de concessão.

O programa foi criado em 2010, no governo da ex­-prefeita Dárcy Vera, e aca­bou desativado em 2017, na primeira gestão de Duarte Nogueira (PSDB), por falta de patrocinadores. Voltou em 6 de maio de 2018, se­gundo ano da administra­ção tucana, quando o secre­tário municipal de Esportes era Ricardo Aguiar, atual ti­tular da Casa Civil.

A iniciativa era uma parce­ria entre a prefeitura de Ribei­rão Preto e a Federação Pau­lista de Ciclismo (FPC), mas acabou suspensa novamente em dezembro do ano passa­do após o encerramento de um convênio com a FPC , que bancava os gastos com o pro­grama, de aproximadamente R$ 30 mil mensais.

A Ciclofaixa de Lazer atendia aos domingos e fe­riados, das sete às 13 horas, com um trajeto de aproxi­madamente sete quilômetros na avenida Maurílio Biagi, na Zona Leste de Ribeirão Preto. Contava com apoio da ad­ministração por intermédio de secretarias municipais e autarquias como o Departa­mento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp).

Ainda tinha o apoio e a cooperação da Empresa de Trânsito e Transporte Urba­no de Ribeirão Preto (Tran­serp). O trajeto de sete qui­lômetros ligava os parques Prefeito Luiz Roberto Jábali (“Curupira”) e Doutor Luis Carlos Raya (“Jardim Botâni­co”), ambos na Zona Sul.

O projeto enviado para a Câmara prevê que a concessão será pelo prazo de dois anos, contados a partir da assinatura do contrato de outorga de con­cessão, podendo ser prorroga­do por igual período. A prefei­tura de Ribeirão Preto poderá revogar a concessão a qualquer momento, após notificação da concessionária.

Isso pode ocorrer em caso de descumprimento de qualquer uma das cláusulas presentes no contrato, sem direito a indeni­zação. A fiscalização e o cum­primento da concessão ficarão a cargo da Secretaria Municipal de Esportes, a quem caberá impor sanções administrati­vas por infrações. A empresa escolhida para administrar o projeto não poderá cobrar dos munícipes valores para o uso da Ciclofaixa de Lazer.

Contudo, poderá fazer lo­cação de bicicletas e explorar a área comercialmente com acordos de publicidade. A con­tratação da empresa, caso seja aprovada pelos vereadores, será feita por meio de licita­ção. Na justificativa do projeto a prefeitura argumenta que a suspensão do programa tem gerado grandes prejuízos ao município de Ribeirão Preto.

Diz que tais serviços se tornaram essenciais e de re­conhecido interesse coletivo. “Sua paralisação causa inúme­ros transtornos, insatisfação e prejuízo aos cidadãos, que já incorporaram a utilização do serviço como atividade de la­zer, esporte e mobilidade aos domingos e feriados”, afirma.

O projeto não tem data para ser votado. A Ciclofai­xa de Lazer era considerada uma das principais opções de esporte e lazer da cidade aos finais de semana, inclusive com o aluguel de bicicletas. O programa unia atividade física e integração familiar. A parali­sação completa um ano neste mês de dezembro.

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