Tribuna Ribeirão
Cultura

RP vai participar do Festival Varilux

Adiada em junho, mês em que tradicionalmente ocor­re, a edição 2020 do Festival Varilux do Cinema Francês já tem nova data marcada: entre 19 de novembro a 3 de de­zembro. Nesta semana, os or­ganizadores anunciaram que, até agora, 43 cidades brasilei­ras já confirmaram participa­ção, entre elas Ribeirão Preto.

A seleção foi proposta aos 120 cinemas, presentes em 86 cidades, que também parti­ciparam do festival em 2019. Neste ano, a exibição em Ribeirão Preto será na sala da rede Cinépolis, no Santa Úrsula Shopping, na rua São José nº 933, em Higienópolis, na região Central. Emma­nuelle e Christian Boudier, curadores e diretores do evento, adiantam que serão respeitados todos os protoco­los recomendados pelas au­toridades de saúde para ofe­recer segurança ao público e aos envolvidos no evento.

Na grade está o clássico “Acossado”, obra de estreia de Jean-Luc Godard, com Jean Seberg, Jean-Paul Belmondo e Daniel Boulanger, em home­nagem aos 60 anos da Nou­velle Vague. Comédia, drama, animação são alguns dos gêne­ros entre os 19 filmes confir­mados – um documentário e 18 longas-metragens de ficção.

Serão exibidos vários fil­mes franceses inéditos nos cinemas brasileiros. Estão na programação, “A boa esposa” (de Martin Provost, estrelado pela atriz Juliette Binoche), “A garota da pulseira” (de Stéphane Demoustier), “Apa­gar o histórico” (sob direção de Gustave Kervern e Benoît Delépin), “Belle Epoque” (de Nicolas Bedos), “DNA” (de Maïwenn) e “Donas da bola” (de Mohamed Hamidi).

O festival trará ainda “Ga­garine” (de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh) e “Mais que especiais” (de Eric Toledano e Olivier Nakache). Destaque também para os filmes “Meu primo” (dirigido por Jan Kou­nen), “Minhas férias com Pa­trick” (de Caroline Vignal), “Notre Dame” (de Valérie Donzelli) e “O sal das lágri­mas” (de Philippe Garrel).

Outros filmes do even­to são “Persona non grata” (direção de Roschdy Zem), “Slalom” (de Charlène Favier), “Sou francês e preto” (de de Jean-Pascal Zadi e John Wax), “Verão de 85” (de François Ozon), “A famosa invasão dos ursos na Sicília” (de Lorenzo Mattotti) e “O Capital no sé­culo XXI” (documentário di­rigido por Justin Pemberton e Thomas Piketty).

Em sua 11ª edição, o evento – consolidado como o maior de filmes franceses fora da França – exibe um documentário e 18 longas de ficção com gêneros de comé­dia, drama e animação. Ain­da não há um número defi­nido de cidades e de cinemas participantes.

Devido à pandemia do novo coronavírus, alguns cinemas te­rão a opção de programar o fes­tival em datas diferentes – até o final de fevereiro de 2021. O im­portante, de acordo com a Bon­film, produtora do evento, é que os filmes cheguem ao público em todo Brasil e contribuam para a retomada dos cinemas do país.

“Achamos importante, nes­se momento tão delicado, aju­dar os cinemas, que sempre fo­ram parceiros maravilhosos do festival Varilux e que vão pre­cisar de conteúdo de qualidade para conquistar novamente o público no momento da rea­bertura”, dizem Emmanuelle e Christian Boudier. “Faz dez anos que o festival vem cres­cendo a cada edição, chegando a quase 200 mil espectadores em 2019, portanto é impor­tante que estejamos presentes para esse público que ama o cinema francês.”

As ferramentas digitais são eficientes para manter o contato com o público: a pandemia levou a Bonfilm a lançar em abril o Festival Varilux Em Casa, plataforma solidária que contou com o patrocínio da Embaixada da França no Brasil e da Essilor/ Varilux. Foram apresentados gratuitamente, durante qua­tro meses, 50 títulos france­ses, a maioria integrante de edições recentes do festival, através da plataforma Looke.

O público mais uma vez apoiou e aderiu ao projeto. Em quatro meses foram con­tabilizadas 666.514 visualiza­ções dos longas disponíveis na plataforma www.festival­variluxemcasa.com.br. Ape­sar desse sucesso, os organi­zadores do Festival Varilux de Cinema Francês reafirmam a importância das projeções nas salas de cinemas.

Assistir a um filme no es­curo de uma sala de cinema, com a tela grande, som e ima­gem de alta definição, com­partilhando emoções, é uma experiência única e insubsti­tuível. A situação não afetará a qualidade da seleção que está sendo preparada desde o Festival de Berlim, em co­ordenação com as distribui­doras brasileiras parceiras do Festival Varilux.

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