Tribuna Ribeirão
Saúde

RP ultrapassa 920 mortes por covid

REUTERS

Ribeirão Preto registrou mais cinco mortes por co­vid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulga­do nesta quarta-feira, 16 de dezembro. O número de ví­timas fatais em decorrência da doença na cidade subiu de 918 para 923, alta de 0,5% em comparação com os dados de terça-feira (15).

O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Um dos óbitos correu em 10 de novembro, de uma senhora de 78 anos com do­ença cardiovascular crônica e doença hematológica crônica. Entre as outras quatro vítimas está uma mulher de 74 anos que fazia em tratamento con­tra doença renal crônica.

Um senhor de 69 anos, portador de diabetes mellitus, neoplasia e hipotireoidismo, também faleceu em decorrên­cia de complicações causadas pela covid-19, além de dois ho­mens, de 41 e 65 anos. A secre­taria investiga se eles tinham comorbidades. Uma dessas mortes ocorreu no dia 8, outra no dia 10, uma no sábado (12) e mais uma na terça-feira (15).

Um dos pacientes morreu em casa, outro estava interna­do em público e três em insti­tuições particulares. A tendên­cia voltou a ser de estabilidade na comparação semanal. Entre 2 e 8 de dezembro, ocorreram dez falecimentos na cidade, média de um a cada 17 horas.

Nos sete dias subsequentes, entre 9 e 15 de dezembro, foram confirmados nove óbitos. A mé­dia é um a cada 19 horas, com leve queda de 10%, um caso a menos. Em 12 de outubro não houve falecimento. Isso não acontecia desde 28 de maio.

Em novembro, foram oito dias sem óbitos, mas o quadro ainda pode mudar. A média móvel das últimas semanas, de até dez óbitos, é a mais baixa em mais de sete meses de pan­demia. A mais alta ainda per­tence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 36,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta sema­na – são 36.730. O Boletim Epidemiológico do Departa­mento de Vigilância em Saú­de contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnósti­co da doença.

O boletim indica 59 mortes em outubro, mas 103 ocorre­ram no mês. O maior volume é de julho (244). Há o registro de 23 óbitos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 41, um a cada 17 horas. O relató­rio aponta dois falecimentos em dezembro, mas 21 pessoas morreram desde o dia 1º.

Os meses com menos fa­lecimentos são março (dois, a pandemia começou em mea­dos do mês em Ribeirão Pre­to) e abril (onze). A taxa de letalidade recuou para 2,5% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo pa­tamar dos índices regional (2,7%), nacional (2,6%) e do mundial (2,2%), mas abaixo do estadual (3,3%). A mais baixa até agora é a de outu­bro, com média de 1,4%.

A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pan­demia era de 123,7 em no­vembro. As mais baixas são de março (0,3), abril (1,6) e outubro (5,4). A mais alta é de julho (34,6). A taxa de in­cidência de óbitos era de 1,69 por 100 mil habitantes no fim de novembro. Os dados serão atualizados no dia 4 de janeiro.

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 507 homens (54,9%) e 416 mulheres (45,1%). A mais jovem em toda a pande­mia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.

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